A PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL PARA A CRISE CARCERÁRIA BRASILEIRA
Por: Crislane Griebler • 14/3/2018 • Projeto de pesquisa • 1.197 Palavras (5 Páginas) • 313 Visualizações
FACULDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA[pic 1]
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
CRISLANE AGUIAR GRIEBLER
A PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL PARA A CRISE CARCERÁRIA BRASILEIRA.
Santarém – Pará
Dezembro de 2017
CRISLANE AGUIAR GRIEBLER
A PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL PARA A CRISE CARCERÁRIA BRASILEIRA.
Trabalho entregue ao Professor como requisito para obtenção de nota na disciplina Orientação a Monografia I do Curso de Bacharelado em Direito da Faculdade da Amazônia-UNAMA.
Orientador: Alexandro Napoleão Sant’ana.
Santarém – Pará
Dezembro de 2017
SUMÁRIO
1 | INTRODUÇÃO.................................................................................................. | 4 |
1.1 | TEMA E DELIMITAÇÃO.................................................................................... | 4 |
1.2 | PROBLEMA....................................................................................................... | 4 |
1.3 | QUESTÕES NORTEADORAS.......................................................................... | 4 |
1.4 | JUSTIFICATIVA................................................................................................ | 5 |
1.5 | OBJETIVOS...................................................................................................... | 5 |
1.5.1 1.5.2 2 | Geral................................................................................................................. Específicos....................................................................................................... REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................ | 5 6 6 |
3 | METODOLOGIA............................................................................................... | 7 |
REFERÊNCIAS................................................................................................. | 8 | |
1. INTRODUÇÃO
O Brasil é o segundo país que mais efetuou prisões em quinze anos, e possui a quarta maior população carcerária do mundo, dados estes que se confirmam com a realidade da crise carcerária que se instaurou no país no início do ano de 2017 e deflagrou o sistema, com mais de cento e trinta mortos em dez episódios diferentes por todo o país, em decorrência da guerra entre facções, e ainda agravada pela degradante situação do sistema prisional, segundo estudo publicado por Jean-Philip Struck, da agência de notícias Deutsche Welle (17/01/2017).
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO
A PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL PARA A CRISE CARCERÁRIA BRASILEIRA.
1.2 PROBLEMA
De acordo com o relatório do CNJ/2017 a população carcerária brasileira possui 644.575 mil presos, sendo 250.733 mil acima do número de vagas que comportam esses indivíduos, portanto a estrutura deste sistema já não suporta mais a população carcerária existente, de forma que a transferência da obrigação estatal através da privatização do sistema desobrigaria os Estados a arcar com essa problemática administrativa, assim como também forneceria uma estrutura melhor com a construção de novos estabelecimentos penais.
QUAIS OS IMPACTOS ADVINDOS DA PRIVATIZAÇÃO DO SISTEMA PRISIONAL PARA A CRISE INSTAURADA NO SISTEMA CARCERÁRIO BRASILEIRO?
1.3 QUESTÔES NORTEADORAS
- Encarceramento Brasileiro, como se deu a crise do sistema?
- Qual a contribuição das facções criminosas para o elevado número de rebeliões?
- As condições precárias e os recursos destinados ao Sistema Carcerário Brasileiro;
- Modelo de Sistema Carcerário;
- A viabilidade da aplicação da privatização no sistema carcerário brasileiro;
- Os impactos sociais e econômicos: De que forma a privatização do sistema contribuiria para o cumprimento digno da pena?
1.4 JUSTICATIVA
Cerca de 40% dos mais de 600 mil presos no Brasil ainda não foram julgados. Segundo a ONG Conectas, muitos desses presos têm acesso restrito à Justiça e cometeram crimes sem gravidade e poderiam aguardar o julgamento fora da prisão. Em milhares de casos, quando a pena finalmente saí, ela é inferior ao tempo em que o preso esperou pelo julgamento, e outros acabam sendo absolvidos.
Hoje o sistema prisional tem um déficit de cerca de 250 mil vagas. Segundo analistas do Conselho Nacional de Justiça no relatório de gestão realizado em 2017, é necessário reformar o sistema de Justiça para combater a lentidão da Justiça e permitir que os presos tenham acesso a formas adequadas de defesa, como a defensoria pública – nem todos os Estados contam com essa estrutura, que é ainda mais rara em presídios. Segundo um levantamento da ANADEP (Associação Nacional de Defensores Públicos), falta defensores públicos em 72% das comarcas do país.
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