A Pesquisa Ibope
Por: Luiz Gustavo Pires Da Silva • 21/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.617 Palavras (7 Páginas) • 257 Visualizações
Pesquisa Ibope: Bolsonaro amplia liderança e chega a 26% das intenções de voto.
Após atentado, candidato do PSL lidera corrida presidencial nas eleições 2018; Ciro Gomes, Marina Silva, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad estão empatados em segundo lugar dentro da margem de erro.
Jair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos porcentuais na primeira pesquisa nacional do Ibope feita depois de o candidato ter sido esfaqueado em um ato de campanha. Ele tem agora 26% das intenções de voto. Disputam o segundo lugar, embolados, Ciro Gomes (PDT, 11%), Marina Silva (Rede, 9%), Geraldo Alckmin (PSDB, 9%) e Fernando Haddad (PT, 8%).
Na pesquisa divulgada há uma semana, antes do ataque, Bolsonaro tinha 22% das preferências. Ele foi ferido na quinta-feira passada, enquanto participava de uma agenda eleitoral em Juiz de Fora (MG). Os entrevistadores do Ibope foram a campo entre o sábado e a segunda-feira, período que coincidiu com um aumento expressivo da exposição do candidato do PSL nos meios de comunicação.
Na pesquisa espontânea, na qual os eleitores manifestam sua preferência antes de ler a lista com os nomes dos candidatos, Bolsonaro subiu seis pontos porcentuais, de 17% para 23%.
Além do crescimento das intenções de voto, ele teve um recuo na taxa de rejeição. A parcela do eleitorado que não votaria de jeito nenhum em Bolsonaro passou de 44% para 41%. O candidato do PSL continua, porém, líder disparado no ranking dos candidatos rejeitados.
Nesse quesito, a taxa de Marina oscilou dois pontos para baixo, de 26% para 24%. A rejeição a Ciro caiu três pontos, de 20% para 17%. Haddad se manteve em 23%. A taxa de Alckmin teve queda de três pontos porcentuais, de 22% para 19%.
O levantamento captou os efeitos de pouco mais de uma semana de exibição do horário eleitoral gratuito. Apesar de ser o detentor de quase metade do tempo de propaganda no rádio e na TV, Alckmin não cresceu em relação à pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada em 5 de setembro, permanecendo com 9%. No mesmo período, Ciro oscilou um ponto porcentual para baixo, de 12% para 11%. Marina teve queda de três pontos, de 12% para 9%.
Anunciado nesta terça-feira, 11, como substituto de Luiz Inácio Lula da Silva – condenado e preso na Operação Lava Jato – na chapa presidencial do PT, Haddad oscilou dois pontos para cima, de 6% para 8%. O petista apresenta tendência de crescimento, já que tinha apenas 4% na primeira pesquisa da série.
Alvaro Dias (Podemos), João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB) alcançaram o mesmo resultado: 3%. Cabo Daciolo (Patriota) e Vera Lúcia (PSTU) ficaram com 1%, e Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
A taxa de votos brancos ou nulos apresenta tendência de queda. Era de 29% no levantamento de 20 de agosto, passou para 21% no início de setembro e agora chegou a 19%. Os indecisos são 7%.
Daniel Bramatti, Alessandra Monnerat, Caio Sartori e Cecília do Lago, O Estado de S.Paulo
11 Setembro 2018 | 19h52
Atualizado 12 Setembro 2018 | 00h13
Bolsonaro mantém liderança da corrida com 24% após ataque, diz Datafolha.
Ciro, Marina, Alckmin e Haddad empatam em segundo lugar; capitão é o nome com maior rejeição.
O deputado Jair Bolsonaro (PSL) manteve a liderança da corrida presidencial após o início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão e o atentado que sofreu na semana passada, de acordo com a nova pesquisa realizada pelo instituto Datafolha.
Na pesquisa anterior do Datafolha, realizada nos dias 20 e 21 de agosto, antes do início do horário eleitoral, Bolsonaro tinha 22% das intenções de voto. A oscilação observada desde então está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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Quatro candidatos aparecem empatados em segundo lugar, dentro da margem de erro. O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) tem 13% das intenções de voto, a ex-senadora Marina Silva (Rede) está com 11%, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) aparece com 10% e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), com 9%. Vice da chapa inscrita pelo PT com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato a presidente, Haddad deve ser indicado como seu substituto nesta semana. O Tribunal Superior Eleitoral vetou a candidatura de Lula e estabeleceu prazo até esta terça (11) para o partido fazer a troca. O nome de Lula, que apareceu à frente nos levantamentos anteriores do Datafolha, não foi incluído desta vez nos cartões da pesquisa estimulada, em que os pesquisadores exibem aos entrevistados a lista de candidatos.
10.set.2018 às 20h56 Atualizado: 11.set.2018 às 17h24
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Após ataque, Bolsonaro tem 30% das intenções de voto, segundo pesquisa
Dados são de pesquisa BTG/FSB divulgada na manhã desta segunda-feira (10/9). Ciro aparece em segundo, seguido de Marina, Alckmin e Haddad
Após ser vítima de uma facada durante campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG), o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) atingiu 30% das intenções de voto, segundo pesquisa BTG/FSB feita nos dias 8 e 9 e divulgada nesta segunda-feira (10/9).
No levantamento, ele lidera a corrida eleitoral. Foram ouvidos 2 mil eleitores com idade a partir dos 16 anos, pelo telefone. Outras pesquisas feitas após o ataque, com metodologia mais precisa, devem ser divulgadas ainda hoje.
O índice, que considera a consulta estimulada, representa um aumento de 4 pontos percentuais em relação à pesquisa do mesmo instituto feita anteriormente, entre 1º e 2 de setembro.
Na pesquisa espontânea (quando os nomes dos candidatos não são mostrados para os entrevistados), Bolsonaro tem 26%, ante 21% no levantamento anterior.
Quanto à rejeição (índice de eleitores que dizem não votar de jeito nenhum em determinado candidato), Bolsonaro manteve os 51% do levantamento anterior. Marina Silva (64%), Geraldo Alckmin (61%), Henrique Meirelles (52%) e Fernando Haddad (52%) têm rejeição maior. Ciro Gomes aparece com os mesmo 51%.
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