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A Política como Vocação - Resumo

Por:   •  30/5/2016  •  Resenha  •  532 Palavras (3 Páginas)  •  484 Visualizações

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SÍNTESE DA LEITURA DO TEXTO

DISCIPLINA:

Ciência Política I

PROFESSOR:

NOME:

TURMA:

Direito, 1º Período, Noturno

TEXTO:

A Política Como Vocação, Max Weber.

Weber começa o texto fazendo uma distinção entre a vocação de exercer a política e os vários significados que política pode ter, ou seja, ele começa citando a amplitude do termo política e as formas em que o mesmo pode ser aplicado e compreendido, levando em principal consideração em como isso pode ser aplicado quando relacionado ao Estado. Em primeiro momento, o texto parece deslizar-se sobre o aspecto político inserido em sociedade e em como o Estado utiliza desta para exercer-se em situação de poder perante aqueles que são subordinados.

O autor enfatiza durante boa parte do texto como o Estado usa da força física, ou coerção, na relação deste com a sociedade. Sendo interessante que o autor chega a afirmar que aquele Estado que não faz o uso da violência, da força, pode acabar se tornando, no sentido mais direto da palavra, uma anarquia. Apesar de enfatizar bastante o fato do uso da força, o autor destaca que o Estado deve utilizar-se de outros meios para que este venha a exercer em real todo seu comando diante daqueles que não estão em poder direto.

Dentre as formas de manter esse poderio do Estado, Weber cita a importância do líder, e o porquê das pessoas aceitarem essa subordinação com relação ao Estado, que segundo o autor pode ser justificado em três aspectos, sendo o primeiro tendo uma característica mais tradicional, ou seja, do homem levado a obedecer com uma certa conformidade, há um domínio daquele líder perante aos outros; o segundo com relação a obediência não direta por acreditar  não diretamente na “lei”, mas no líder propriamente dito, o que aí destaca-se algo muito trabalhado por Weber, que é o fator carismático de alguém que está no poder do Estado; e finalizando, a legitimação daquela obediência apenas pela crença de que aquelas normas são válidas.

        Durante toda a discussão voltada ao Estado e fundamentação do parlamento, Weber destaca a vocação da política, daquele que vive para a política ou aquele que vive da política. O próprio autor chega a afirmar que não se pode separar totalmente essas duas situações, já que, de certa forma, há um certo beneficiamento ao se viver para política, uma certa remuneração. E é nesse ponto que o autor deixa claro em como a política muitas vezes é utilizada para beneficiamento próprio, já que em sua maioria a política é constituída por portadores de uma certa garantia financeira que podem em algumas situações usarem do seu poder político para seu próprio beneficiamento, sendo nessa situação a importância dada ao autor daquele político que é parcial e que pode ser constituído, inclusive, por aqueles que não são detentores de certa garantia financeira.

        Por fim, Weber destaca que a política necessita não só de um líder, mas de um herói, para que se possa alcançar não apenas aquilo que é considerado possível, mas até mesmo o que se denomina impossível. Para Weber, somente quem tem a vocação para a política não irá desmoronar quando o mundo for, em sua concepção, estúpido.

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