A SÍNDROME DE DOWN
Por: Fernanda Rodrigues • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.473 Palavras (6 Páginas) • 245 Visualizações
SINDROME DE DOWN
A Professora Roberta Galasso, da Associação de Assistência à Criança Deficiente ( AACD), contribuiu de maneira significativa para elucidação sobre o trabalho com crianças com necessidades intelectuais( D.M = Deficiente Mental, segundo os estudos da referida autora, John Langdon Down (1866) Primeiro pesquisador a descrever sobre a Síndrome de Down.
A Síndrome de Down é considerada como deficiência intelectual.
A criança com Síndrome de Down acaba sendo isolada do meio em que vive por ser considerada como inútil, sem potencial.
Ao mesmo tempo a criança com Down acaba sendo bombardeada de atividades e compromissos que supostamente irão beneficiar seu desenvolvimento, dando a família uma certa esperança que possa vir a ser útil um dia.
DEFINIÇÃO
Deficiência Intelectual: Nome dado à caracterização dos problemas que ocorrem no cérebro e leva um baixo rendimento cognitivo.
A criança com Deficiência Intelectual tem as funções intelectuais situadas abaixo dos padrões considerados “normais” para sua idade, e portanto podem apresentar dificuldades no desenvolvimento e comportamento adaptativo.
Nas décadas de 50, 60 e 70 o termo utilizado para designar pessoas com Deficiência Intelectual era: Excepcionais.
Em 80 e 90, o termo Excepcionais passou a referir-se tanto as pessoas com inteligência múltiplas acima da média (super-dotadas, gênios), quanto as pessoas com inteligência lógico-matemática abaixo da média (deficiente intelectual), daí surgindo os termos Excepcionais positivos e/ou negativos (de raríssimo uso).
1992 surge uma nova classificação da Deficiência Intelectual (publicada pela Associação Americana de Deficiência Mental) que vê a deficiência intelectual não mais como um traço absoluto da pessoa que a tem , mas sim como um atributo que interage com seu meio físico e humano, que deve-se adaptar as necessidades especiais desta pessoa.
As pessoas com necessidades especiais necessitam de atendimento multi profissional afim de minimizar os problemas decorrentes da Deficiência.
Avaliação de Desenvolvimento e Avaliação Precoce: Técnica exercida por diversos profissionais para identificar precocemente lesões e intervir (na deficiência).
SÃO FATORES APONTADOS COMO SUPOSTOS CAUSADORES DA DEFICIÊNCIA
Pré-natais: Incidem desde a concepção do bebe até o inicio do trabalho de parto, Exemplos: Sífilis, rubéola, toxoplasmose na mãe.
Perinatais: Do inicio do trabalho de parto até os 30 dias de vida do bebe, Exemplos: traumas de parto e oxigenação cerebral suficiente.
Pós-natais: atuam dos 30 dias de vida do bebe até o final da adolescência, Exemplo: Desnutrição, desidratação grave e sarampo.
PAC: Perfil de Avaliação da Competência
Instrumento de avaliação da deficiência intelectual a ser utilizado por professores para medir o desempenho, a partir da adaptação e necessidade de intervenção de outros profissionais. Abrange uma investigação de:
• Cuidado pessoal – hábitos a mesa, locomoção, higiene e vestuário.
• Comunicação – linguagem falada e escrita, atividade numérica, conceitos básicos (usa advérbios, discrimina diferenças e igualdades).
• Socialização – atividades domésticas, recreativas, comportamento em sala de aula e sexualidade.
• Ocupação – agilidade, destreza, concentração, responsabilidade (capacidade de cumprir ordens).
PRÁTICAS EDUCATIVAS
No Deficiente Intelectual, o processo de aprendizagem é diferente em função das próprias características.
Alguns educadores que atuam no ensino regular declaram suas preocupações como fracasso escolar e com a democratização do acesso a todos à escola e dificilmente usam a expressão educação inclusiva como paradigma das mudanças necessárias, talvez porque a idéia de inclusão esta atrelado ao aluno “problemático”, aos quais a maioria dos professores opõe resistência por considerá-los como alunado de outro subsistema, cuja competência é dos especialistas em alunos deficientes.
Quando uma professora diz ter apenas um aluno “diferente” na turma, da a entender que os demais são iguais. Isso não é verdade, pois os seres humanos são infinitamente distintos entre si.
A escola inclusiva tem relação com ambientes que legitimam a diversidade humana e não apenas toleram ou respeitam apenas.
PALAVRAS CHAVES
EQUIDADE – FLEXIBILIZAÇÃO – CRIATIVIDADE
As barreiras educacionais não existem apenas porque o sujeito tem necessidades especiais, mas decorrem das expectativas do grupo em relação as suas possibilidades.
Caberá ao professor examinar sua prática pedagógica, objetivando identificar obstáculos que impeçam a aprendizagem, esse é o desafio de todos nós educadores, que até então olhávamos apenas pela ótica das características das condições orgânicas e psicológicas.
Não se trata de excluir esse lado da questão como se estivéssemos negando a importância do desenvolvimento orgânico e psicológico do aluno.
Os professores deverão enfrentar os desafios, superando-os com criatividade e iniciativa para adequação dessas atividades. É importante conhecer os interesses dos seus alunos, pois a criatividade somada a sua convicção de que a aprendizagem é possível para todos “dentro dos limites”e que ninguém pode estabelecer limite para o outro.
A flexibilização escolar é outro fator que contribuirá para a prática educativa, traduz-se pela capacidade do professor de mobilizar planos e atividades na medida que as reações dos alunos vão oferecendo pistas.
LAGARTA.
A eficácia da aprendizagem irá depender também do desenvolvimento das estratégias (com o o professor conduzirá as atividades).
• Trabalhos em grupo, favorece a troca de experiência;
FATORES PRIMORDIAIS PARA QUE OCORRA UM APRENDIZADO
• Gestores;
• Educadores;
• Família;
• Comunidade;
• Alunos;
• Parcerias;
• Projeto político pedagógico pensado para esse sujeito.
Fundamentada em caso específico de observação....
O material didático e conteúdo utilizado é igual de uma escola regular, o que difere um do outro são as adaptações.
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