A TRANSEXUALIDADE NO DIREITO

A normalidade é algo muito subjetivo. Está ligado diretamente ao intimo de cada um. Será que por essas pessoas não fazerem parte da considerada tradicional da família brasileira essas são anormais?

Devemos pensar que todas as rotuladas categorias existentes no que tange a família são dignas e plenas em seu direito de dignidade humano. É inadmissível que um operador  do direito tenha uma atitude desse tipo.

E isso mostra o infeliz engessamento que ainda existe no Poder Constituinte, uma vez que não observado a real necessidade da sociedade. Como bem colocado pelo professor Abel em aulas passadas, a HIPERINDIVIDUALIZAÇÃO é um ponto que vincula sobre a nossa realidade e ao iniciar sua aula com a seguinte questão: PARA ONDE O MUNDO ESTA CAMINHANDO? Percebemos o tanto quanto é recorrente essas ações no nosso dia a dia.

Levando ao nosso tema, da transexualidade, é notório o quanto a hiperindividualização influencia nos nossos pensamentos. É preciso ter-mos a consciência de que o engessamento dos nossos pensamentos e costumes nos faz fugir da realidade. O que se deve fazer é abraçar a causa, é tratar de forma igualitária a todos, ter uma nova visão de paradigmas.

Já que o povo é detentor do poder e que o judiciário pelo menos na teoria deve acompanhar a evolução social, vamos pensar mais no coletivo. Não só com o tema discutido hoje mas em toda a área LGBT e todas as pessoas e grupos que necessitam desse amparo da sociedade e reconhecimento dos seus direitos.