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A TRIBO DA CAVERNA DO URSO

Por:   •  3/5/2016  •  Resenha  •  686 Palavras (3 Páginas)  •  3.277 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO - UNEMAT

DEPARTAMENTO DE DIREITO

ACADÊMICOS: ALLYSON AJENOR E LUCIANO DA SILVA BARBOSA JÚNIOR

RESENHA DO FILME: “A TRIBO DA CAVERNA DO URSO” DE MICHAEL CHAPMAN

        O filme “A tribo da caverna do urso” de Michael Chapman foi produzido em 1986, tendo como referência o livro de Jean Auel, cujo o intuito do diretor é reproduzir de forma audiovisual uma história acontecida entre um clã de niandertais durante a pré-história.

        O longa-metragem em geral se baseia em uma história passada na era pré-histórica, onde uma menina (Ayla) que perde sua mãe ainda criança, e começa a viver suas aventuras sozinha, até encontrar um clã que apesar de conflitos pelo seu ingresso ao clã à aceitou, e então ela começa a viver grandes dilemas por ser diferente dos demais.

        Em "A tribo da caverna do urso" nos são apresentadas noções de como ocorriam as relações interpessoais entre os membros de um clã. Desde o início é possivel notar que mesme sem escrita, aquele pequeno grupo não estava destituido de les que serviam de regulamentadora de conduta.

        O relacionamento na tribo tinha como base fundamental o parentesco, é o que diz         Niklas Luhmann em seu livro (Sociologia do Direito); sendo assim, podemos então entender o motivo de, no início do filme, ter sido cogitada a ideia de deixar a protagonista Ayla morrer, mesmo estando ferida por um ataque de leão.

        Segundo Niklas Luhmann em Sociologia do Direito, o relacionamento na tribo tinha como base fundamental o parentesco. Isso remete ao caso da protagonista do filme (Ayla) que no início do filme, após ser achada pelo clã, alguns não queriam aceita-la e preferiam ver ela morrer.

        Sendo que Ayla não tem nenhum parentesco sanguíneo, sua permanencia no clã é difícil, pois, movidos por extrema influência religiosa, os outros membros do grupo acreditam que a menina traria maldição, o que inicialmente é caracterizada por não acharem uma caverna ficar. O fato que contribuiu para que ela continuasse a viver entre ele, também era ligado a religião, pois que a acolheu foi Creb, um Mog-ur, um lider da tribo.

        Como Henry Summer diz em sua obra "El derecho antiguo" (1961) tudo o que era feito naquela época, ou era regido pelos espiritos ou costumes antigos que geralmente eram passados de geração para geração, e que não costumavam ser questionados.

        Mesmo que o líder faça coisas reprováveis em alguns casos, pelo resto do clã, ele não é questionado, como em casos de estupro, assassinato ou expulsão exagerada de pessoas idosas; é claro que não se era pensado em termos, nem na ideia de certo e errado, apenas não se gostava daquela ação.

        Dependentes dos costumes hereditários e da religião também hereditário; extremamente hierárquica, onde os membros apenas obedeciam ao líder e não tinham ou dificilmente manifestavam desacordo com o chefe. A idéia de que as mulheres serviam apenas para a procriação e para outras funções ligadas a cuidar do lar e de seus parceiros permanecia no clã. Leis proclamadas oralmente e o distanciamento de outros clãs ou tribos, essas eram as características das sociedades primitivas com base no filme apresentado e no artigo proposto.

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