A Teoria de Taylor, porém, possuía algumas limitações

A Administração surgiu no momento em que as pequenas empresas tornam-se companhias de médio e grande porte, essa nova visão se dá com a necessidade de uma melhor gestão, e um momento histórico que privilegiava esse novo pensamento. Advindo dos termos latinos ad, que significa direção para, tendência e minister, comparativo de inferioridade; o sufixo ter, subordinação ou obediência, isto é, aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem, aquele que presta um serviço a outro, Administração, de acordo com sua origem, nada mais é do que realizar uma função sob o olhar do outro. Hoje, sabe-se que esta concepção está ultrapassada, pois vem a ter com um momento histórico totalmente novo, diferente de quando surgiu, quando controlar o seu empregado era o maior desafio do patrão.

De acordo com Chiavenato (2011), Administração é a ciência que permitiu o enorme desenvolvimento da humanidade no decorrer do século passado e provocou o espetacular aumento da qualidade de vida das pessoas. Administrar envolve toda e qualquer relação humana, desde o âmbito familiar até questões mundiais, podemos resolver demasiados impasses se atentarmos às técnicas administrativas. Tudo isso porque é uma ciência com princípios bem definidos e um corpo de conhecimentos científicos e devidamente codificados, uma tecnologia que produz ferramentas de utilização para obter resultados e uma arte em lidar com situações concretas e abstratas (Chiavenato, 2011).

Por meio do planejamento, organização, direção e controle, tem-se o pensamento administrativo, e foi baseado nisto que alguns estudiosos se inspiraram para criar suas teorias. Frederick W. Taylor é o precursor das teorias administrativas. Ele é o pai da Administração Científica, um método baseado na ciência (observação e mensuração) que tinha como objetivo a melhora nos métodos e processos de fabricação industrial, visava maior lucro, menor desperdício e um aumento de eficiência e eficácia fabril.

Taylor conseguiu isto ao visitar algumas fábricas e perceber que os operários não possuíam uma metodologia específica para a realização de suas tarefas, cada funcionário realizava seu trabalho como bem entendesse. Esta atitude dificultava a supervisão, o controle e a padronização dos utensílios e ferramentas de trabalho. Frederick Taylor, assim, observou que se houvesse uma padronização da tarefa, poderia alcançar melhores resultados, e foi o que ele fez. Impondo-lhe ao funcionário um método único de trabalho, com condições de trabalho ambientadas à realização destas, encontrou-se a melhor maneira (the best way), o melhor método de trabalho visando a eficiência e eficácia. Sua ideia, então, era simples: Padronização e Simplificação.

A teoria de Taylor, porém, possuía algumas limitações, mas que naquela época não eram amplamente percebidas, por alcançar um algo grau de satisfação por parte dos donos das empresas. Sua teoria estava restrita às tarefas, não englobava o todo empresarial, no referente à gerência e à parte administrativa, restringia-se somente ao produtivo.

O impacto de sua teoria foi tamanho que até os dias atuais podemos encontrar empresas que utilizam seus métodos em suas fábricas, como é o caso das linhas de montagem, como no caso das montadoras automobilísticas.

De modo geral, a Administração encontra-se presente em todas as áreas sociais, mas nas empresas tem papel fundamental. É, portanto, o que pudemos compreender desta atividade. Para todas as ações de contamos com o planejamento, a organização, a direção e o controle de nossas ações para conquistar nossos objetivos, tais quais os fundamentos básicos da própria Administração. O surgimento de teorias, como a de Taylor, que visavam à completude de certos objetivos industriais, propiciou a alavancagem de um setor e, por conseguinte, uma mudança no rumo da história. A Administração Científica tinha como objetivo, sim, o aumento dos lucros dos empresários, mas, muito mais do que isso, serviu como pontapé inicial da atividade empresarial e industrial que temos nos dias de hoje.