“A (re)invenção dos direitos humanos – Joaquín Herrera Flores”.

Trazendo uma resenha bem elaborada sobre as ideias apresentadas no livro “A (re)invenção dos direitos humanos – Joaquín Herrera Flores”. Consegue-se o visualizar um pouco mais sobre a ótica do autor em relação aos direitos humanos, se evidenciando pela diferenciação de observação e entendimento sobre o assunto. Visualizamos na resenha que a visão principal de Flores em relação a positivação e entendimento dos direitos humanos era a seguinte:

“Flores defende a compreensão dos direitos não como meras normas, bastantes em si mesmas, mas como processos institucionais (..)”

 Trazendo como um diagnóstico crítico de Flores sobre o processo de imposição desses direitos, como visualizamos:

“O que demonstra é que os direitos humanos são sobretudo um processo, um resultado de lutas, e, assim, não devem ser compreendidos como algo posto ou imposto de cima para baixo (..)”

Demonstrando como o livro torna-se um manifesto de suma importância, comparando-se a outras obras magníficas de Marx e Angels.

A crítica sobre a garantia dos direitos humanos como regras e não como estudo e entendimentos, deixa bem claro o ponto em que se aplica o ideal de Flores

“No máximo, as normas jurídicas são garantias jurídicas, mas nunca, a priori, os direitos humanos em si mesmo. ”

Trazendo problemáticas como o empoderamento das pessoas violadas em seus direitos humanos e a compreensão mais aprofundada, e em toda sua complexidade, entendo a correlação de relação de consciência e contaminação do estudo dos direitos humanos. Induz o quão vasto e importante é o estudo dos direitos humanos. Deixa claro como Flores aborda e problematiza todos os aspectos referentes ao assunto.

Ao introduzir o aspecto político dos direitos humanos, expõe como: “o neoliberalismo trabalha para impedir que os direitos humanos segam praticados.”