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AS CALÇADAS VERDES DE CURITIBA

Por:   •  6/5/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.700 Palavras (7 Páginas)  •  291 Visualizações

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    FACULDADES INTEGRADAS SANTA CRUZ DE CURITIBA – INOVE 

CALÇADAS VERDES DE CURITIBA

                                                                      Trabalho apresentado à disciplina

                                                                      de Direito Ambiental pelo

                                                                      aluno: Wilson Padilha Ferreira com

                                                                      a orientação do Professor:

                                                                      Fernando Barros Rego.

                                                                                               

                                                     CURITIBA
                                                                         2016

INTRODUÇÃO

Esse trabalho abordara os pontos positivos e negativos na implantação das calçadas verdes de Curitiba, onde o projeto foi implantado para trazer mais segurança e mobilidade aos pedestres, tendo em vista que os atropelamentos no centro urbano é muito alto. O tema traz muitos questionamentos sobre a provação do projeto implantado, onde as faixas verdes (chamada calçada verde) aumenta o espaço ao pedestre, desta forma obtém mais segurança, mais esse tema também trás outro questionamento onde aborta que essa inciativa seja ilícita, e que infringe as normas de transito Brasileiro.


HISTÓRIA

Devido ao grande aumento de veículos nos últimos anos, esta questão gera vários desafios na gestão do transito, meio ambiente e saúde de uma cidade. Atualmente o sistema de saúde de Curitiba gasta R$ 8,45 milhões ao ano com vitimas de acidentes de transito. Esses números são referentes apenas nas despesas hospitalares, onde não se inclui os recursos disponibilizados na reabilitação dessas pessoas.

As principais causas de óbitos em Curitiba são a violência e os acidentes de transito, ficando atrás de problemas circulatórios e de neoplasias.

Com dados do batalhão de transito (BPTran), Curitiba teve 588 atropelamentos, onde 586 ficaram feridos e 10 óbitos no local em 2015. Com essas informações também revelam que os idosos com idade de 60 anos ou mais são as principais vitimas de atropelamentos, seguido por crianças na Capital do Paraná.

PROJETO IMPLANTADO

Com base nisso a prefeitura de Curitiba vem tomando varias medidas para reverter esse quadro, com a implantação da chamada área calma que a velocidade máxima é de 40 km/h.

Esse projeto foi desenvolvido com o ponto principal de aumentar a segurança dos que utilizam a área central da cidade, assim reduzindo em grande escala o numero de acidentes no centro da cidade, onde foi instalada a área calma. Esta iniciativa tenta buscar uma harmonia a mais entre pedestres, motoristas e ciclistas nos espaços públicos da capital, tendo assim uma melhor convivência no transito.

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“A criação da Área Calma é mais uma medida do poder público municipal na busca por mecanismos que garantam a segurança da população nas vias da cidade. Os condutores de veículos, ciclistas e pedestres devem obedecer e se adequar às normas estabelecidas para que sejam evitadas as perdas de vida no trânsito de Curitiba”, diz a secretaria municipal de Trânsito, Luiza Simonelli.

PROJETO CALÇADAS VERDES

O projeto calçadas verdes, Segundo a prefeitura de Curitiba, foi inspirado em cidades como Nova York e Buenos Aires com o objetivo de incentivar os deslocamentos a pé, assim proporcionando melhor segurança para os pedestres e ciclistas nas áreas de grande movimento.

Participaram do desenvolvimento desde projeto cinco órgão da administração municipal de Curitiba. Participou além do Ippuc e Setran, as secretarias de Meio Ambiente e secretaria de Obras Públicas juntamente com o Governo Municipal. Onde coube a Ippuc ficar responsável pela elaboração da implantação dos projetos das chamadas Calçadas Verdes de Curitiba. Este projeto será implantado dentro da área calma – onde conta com 200 cruzamentos com velocidade máxima de 40 km/h, no perímetro central.

“Escolhemos esta região para a implantação do projeto porque a Área Calma foi criada dentro de um conceito de redução de velocidade, compartilhamento do espaço e prioridade ao pedestre”, explica o engenheiro Márcio Augusto de Toledo Teixeira, coordenador de Mobilidade Urbana e Transportes do Ippuc, setor responsável pela elaboração do projeto.

 Essas calçadas são ampliações das já existentes, com diferencial de ser pintada na cor verde e branca, junto com balizadores presos ao piso. Em alguns cruzamentos as calçadas receberão rebaixamento para garantir melhor acesso aos portadores de deficiência locomotiva, nova sinalizações verticais e também novas faixas de pedestre. E no que se refere meio ambiente será implantadas floreiras, arvores e dentre outros equipamentos que busca melhoras a redução de poluição do ar naquela região.

Segundo especialistas, este novo espaço não irá interferir em nenhum momento a circulação dos veículos que utilizam essas áreas calmas. “A calçada verde é uma extensão das mesmas que os pedestres poderão utilizar com maior segurança”, Ressaltando que esta estrutura será adaptada para uso das pessoas com dificuldades locomotivas.

“Esse tipo de intervenção amplia o espaço de circulação para quem anda a pé, diminui a extensão das travessias e melhora o ângulo de visão, tanto para pedestres quanto para os motoristas, reforçando a segurança para todos”, afirma o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Sérgio Póvoa Pires.

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Fonte: site da prefeitura

PONTO NEGATIVO

 O Projeto das calçadas verdes vem recebendo muitas criticas por parte de motoristas e especialistas. Um dos grandes críticos é o advogado Marcelo Araújo, presidente da Comissão de Trânsito, Transporte e Mobilidade da OAB/PR para ele as calçadas verdes fere o código de transito brasileiro, assim cabendo somente a União legislar sobre a matéria. As engenharias de transito de cada município deve se utilizar das regras e sinalizações nacionais. Quando em iniciativas pioneiras como as (calçadas verdes) não são amparadas pela legislação brasileira, devem ser somente implantadas mediante a autorização, de uma forma restrita a um determinado local, para uma avaliação dos resultados para logo após poder servir como base  numa futura mudança na legislação.

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