Abortos: A banalização da vida
Por: Mariana Marques • 24/5/2017 • Trabalho acadêmico • 341 Palavras (2 Páginas) • 309 Visualizações
Itália
- O aborto na Itália é permitido desde 1978 com a implementação da lei 194, podendo ser efetuado até o terceiro mês de gestação em hospitais públicos Italianos. Existe a “obiezione di coscienza”, ou seja, o direito de médicos, obstetras e enfermeiros de negarem a execução do procedimento abortivo, mesmo previsto em lei. Chega faltar profissionais para realizarem esse procedimento, as filas de esperas são imensas que, no fim, fazem com que as mulheres ultrapassem o período permitido por lei para a interrupção da gravidez, assim aumentando o número de procedimentos realizados clandestinamente. Quase 70% dos médicos obstetras aderem atualmente ao direito à objeção e quase 50% de todos os anestesistas e também o mesmo percentual dos profissionais não médicos. No ano de 2013 foram estimados 20 mil abortos clandestinos.
África do Sul
2 - O aborto na África do Sul é permitido desde 1996, o procedimento é praticado por crianças e mulheres na faixa entre os 12 e 45 anos. Após a entrada da lei em vigor, o número de abortos cresceu, segundo dados do governo. A maior diferença foi na província de Gauten, onde fica Jonhanesburgo, em 1996 o número de abortos foi de 13.505, em 2004 segundo as estatísticas do governo chegaram a 36.845 um crescimento de mais de 200%. Em Eastern Cape com vasta área rural, o número de abortos foi de 2.693 em 1996 para 10.015 em 2006. A expectativa com a legalização do aborto era a diminuição e não ao contrário como ocorreu em alguns estados da África do Sul.
Austrália
- Na Austrália o aborto é permitido desde 1970, o aborto tornou-se um problema demográfico houve uma diminuição nos nascimentos. Assim o número de abortos tem disparado desde que a prática foi legalizada, em 1985 foram executados na Austrália 66.000 abortos, esse número saltou para 71.000 em 1987, 83.000 em 1991, 92.000 em 1995, 88.000 em 2002 e 100.000 em 2005 abortos executados legalmente. Mas o esperado era a diminuição e não, o crescimento do procedimento abortivo.
Fontes:
1- Brasileiraspelomundo.com
2- g1.globo.com
3- operamundi.uol.com.br
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