Amazonia uma regiao de poucos

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Amazônia – Uma região de poucos

O Documentário  Amazônia uma região para poucos começa com uma frase que resume o assunto: “ trabalhar na Amazônia não é para pessoas fracas de coração, devastação violência e corrupção ainda imperam nas regiões mais remotas do Pais.”

O vídeo traz um trabalho feito pelo Greenpeace sobre uma disputa de terras em Juína-MT entre índios Enauenê e fazendeiros recém chegados .

È impressionante que tenhamos em nosso País situações como estas, onde fazendeiros, políticos, inclusive representante de classes tenham esta postura de “coronel no estilo militar”, pois faz muitos anos que somos uma Republica Democrática.

Foi documentado que toda equipe do Greenpeace foi levada para Câmara Municipal, onde se pronunciaram o Prefeito  Hilton Campos, O presidente da associação dos produtores rurais e literalmente proibiram o pessoal de realizar qualquer trabalho, havendo inclusive intimidação, agressividade e ameaças.

Interessante que a presença da Policia está visível em quase todas as cenas.

Quando entrevistada a representante da Amazônia Nativa, diz que existem os meios para as coisas se resolverem, este caminho é a justiça. Ora, se para tudo iremos procurar a Justiça que já não consegue dar vazão devido a grande quantidade de processos, imagina que prioridade terá este assunto.

Os fazendeiros no MT como nas demais áreas da região amazônica seguem seu caminho de  desmatamento, autoritarismo achando-se totalmente à vontade para cometer qualquer desmando, e neste documentário esta comprovado.

Esta situação é uma vergonha,  saber que apesar de dizermos que vivemos em uma democracia, o direito de liberdade, de ir e vir, direito constitucional, diga-se de passagem, não é exercido amplamente, ao contrário não existe Constituição e Leis em algumas áreas do Brasil.

Tomara que as autoridades competentes façam o que devem fazer, e que nossos políticos tenham competência para tornar a Amazônia o que ela deve ser, um espaço sagrado, respeitado e principalmente preservado com todos seus tesouros e riquezas culturais humanas, ambientais.

Isto deve ser feito de imediato, porque corremos o risco de não haver mais o que preservar se nada for feito, infelizmente.  E as futuras gerações não terão acesso ou poderão desfrutar desta riqueza que ainda existe.