Análise crítica acidade antiga segundo livro
Por: Ludmillafer • 11/5/2017 • Projeto de pesquisa • 440 Palavras (2 Páginas) • 295 Visualizações
O autor do livro nos conduz para o seio da família. A religião foi o seu princípio constitutivo, em cada casa havia um altar e ao seu redor, toda manhã e noite reuniam, para dirigirem suas preces ao fogo sagrado e invocá-lo, respectivamente. A família podia ser considerada mais uma associação religiosa do que natural.
O casamento foi a primeira instituição estabelecida pela religião doméstica. A partir da união conjugal, a mulher não tinha nada mais em comum com a religião dos seus pais. Dessa forma, ela passava sacrificar aos manes do marido. A cerimônia era realizada em casa, presidida pelo Deus doméstico.
É notório que a crença na divindade dos mortos e os ritos a eles devidos foram centro da família. A extinção de uma família causaria ruína da religião, pois os antepassados, privados das ofertas precipitavam-se na morada dos infelizes. Assim, a religião obrigava os homens a se casarem, concedia o divórcio em caso de esterilidade, em caso de impotência ou morte prematura, substituia o marido pelo parente e ofereci ainda a família um último recurso para escapar a temida extinção: a adoção.
Segundo Fustel, o direito de propriedade era totalmente privado e fundido à religião doméstica e família. Sua religião prescrevia isolar o domínio e as sepulturas. A tradição ordenava que o lar fosse fixo ao solo e não fosse o túmulo deslocado. Isso levou, salvo raras exceções, a somente o filho herdar a propriedade (lar e solo), a não existência do testamento e o pátrio poder. O direito privado teria existido antes da cidade. Ao legislador foi imposta a lei originada na família onde o esposo possuía o poder de senhor do lar, de rei.
Levando-se em consideração esses aspectos, vimos neste capítulo que a família tem um papel extremamente importante para a religião desses povos. A família era tratada com um caráter religioso, ao contrário do que vemos atualmente, devido a isso havia necessidade de ter muitos membros em uma família para que tenha continuidade a essa religião e quanto mais integrantes mais eram bem cuidados os entes já mortos e mais eram protegidos os entes vivos. Uma pessoa só podia pertencer a uma religião, após o casamento o filho só podia adorar aos deuses da sua família pertencente no momento, desligando-se totalmente de suas crenças antigas e dando continuidade à atual, um integrante que não tivesse filhos e não desse continuidade condenaria ele e sua religião a ruína, não tendo ninguém pra adorar e nem oferecer o banquete fúnebre, os seus deuses entrariam em extinção e esquecimento. Sendo assim quanto mais numerosa a família mais forte sua religião era.
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