Análise do filme: 12 homens e uma sentença
Por: Matheus Macedo • 4/6/2018 • Artigo • 1.241 Palavras (5 Páginas) • 271 Visualizações
Análise do filme: 12 homens e uma sentença
Saudação nobre mestre, gostaria de deixar claro a minha opção por deixar registrado a hora e os minutos no descrever das cenas, com o intuito de facilitar e fixar com exatidão as cenas citadas por mim, nas respostas que passam a expor.
Lista de exercícios:
01 – Identifique e reescreva cenas/partes do filme que exemplifiquem três das pedagogias estudadas no texto – para que serve a pesquisa.
Aos 9min de filme, o jurado que deu se opôs a sentenciar o réu pela falta de provas concretas, usa da PEDAGOGIA DA SENSIBILIDADE para decidir não votar a favor da pena morte.
Na mesma cena, o mesmo jurado supracitado, usa da PEDAGOGIA DA CORAGEM para se opor aos outros 11 (onze) jurados que até então votaram a favor da sentença de morte do réu. Usando o texto disponibilizado na área do aluno por nosso docente, que diz:
“O homem moldado pela educação da covardia não é capaz de lutar, liderar. Como vive da convicção dos outros e não da própria, não há entusiasmo, não há ideal. Sem esses elementos nunca terá garra. Pelo contrário, facilmente desprezará a sí mesmo e a tudo que vai além de si também.”
Esta citação, mostra como os outros 11 (onze) homens, estavam apenas se baseando na opinião um do outro, e não da sua. Resumem como as pessoas se acovardam diante de tomar uma decisão, elas preferem seguir as alheias e não suas próprias convicções.
Por fim, acerca dos 34min do filme, encontramos a PEDAGOGIA DA INTELIGÊNCIA. Onde o mesmo jurado, protagonista do filme, pergunta aos outros jurados sobre o barulho na linha do trem, fazendo os mesmos pensar a respeito dos fatos apresentados no processo. No meio de tudo isso, ele lança questionamentos inseridas de dúvidas, para discutir a veracidade dos fatos apresentados nos autos. Essa cena é muito importante para o desentranhamento do filme, no qual, através desses questionamentos, alguns jurados passam a enxergar o caso com outros olhos e de uma forma diferente, o qual, mudam de opinião e passam a ver o réu como inocente. Principalmente por não ter a certeza de que o réu é realmente culpado. Vale lembrar, que se houverem dúvidas sobre a veracidade dos fatos e de que o réu é culpado, o mesmo deve ser inocentado.
02 - Identifique e reescreva cenas/partes (3) do filme que exemplifiquem o conhecimento empírico, também chamado de senso comum;
Por volta dos 18min de filme podemos assistir um discurso pesado, que se faz pelo senso comum, no qual um dos jurados diz o seguinte: “Ele nasceu em favela, favela é um ótimo lugar para marginal. Eu sei disso e vocês também , não é segredo. Crianças nascidas em favelas são problemas para sociedade. As crianças que saem desses lugares não valem nada.
14min30seg, sem nenhuma base de sustentação de suas opiniões, eles fomentam que o discurso do garoto é uma mentira, sem ao menos confrontarem as provas rasas, falhas e dúplices produzidas pela acusação. Apenas por enxergarem o garoto no banco dos réus. A acusação nem sempre está certa, tampouco, nem todos as pessoas que sentam no banco dos réus é culpado. Por isso deve-se analisar as provas e a partir daí começar a pensar quem está certo e errado.
No começo do filme, por volta 5min37seg, o jurado sentado diz: Vamos acabar com isso logo, pois, tenho mais o que fazer. Isso mostra como não observamos as informações que são passadas, tomamos como verdadeiros qualquer tipo de coisas que nos interessa, sem ao menos analisar se é razoável. Isso ocorre muito no dia-a-dia, onde pessoas explanam informações sem se basear se aquilo é verdadeiro. Se um homem, não tivesse questionado as informações repassadas á eles, uma vida, (teoricamente) inocente teria sido morta por um crime que não cometeu, pior, por um crime sem provas. O senso comum é isso, informações jogadas ao vento que são repassadas sem nenhum filtro.
03 – Identifique e reescreva cenas/partes (3) do filme que exemplifique o conhecimento filosófico.
No final do filme, podemos ter uma clara certeza que o último jurado a mudar de opinião, teve um sentimento profundo por aquele caso. Simplesmente por causa de seu filho que o abandonou. Isso fica explicito por suas reações, seus gestos e principalmente por seu choro ao final do longa. Foi possível detectar essa situação pelo método filosófico que um dos jurados usa para lhe fazer alguns questionamentos durante o filme.
Aos 20min, um dos jurados diz: “De acordo com as testemunhas o garoto é culpado. Mas, o advogado de defsa não agiu corretamente, ele pouco se importou para o caso.” Devido a esse raciocínio o jurado se colocou no lugar do garoto e disse que pediria outro advogado se fosse ele. Ainda termina a cena dizendo: “Isso não é uma ciência exata, não dá para afirmar”.
Acerca de 1h11min de filme, um dos jurados levanta a hipótese sobre os fatos. A hipótese mencionado é usado a pessoa de outro jurado como exemplo, onde ele busca provar que a testemunha do crime usava óculos, como o crime foi na calada da noite, a mulher estava deitada como a mesma relatou no tribunal, e supõe-se que ela não estava de óculos quando levantou, assim sua visão estava prejudicada e não podia ver claramente quem era o autor dos fatos. Isso tudo foi fruto de um conhecimento filosófico, como é citado pelo professor em seu material de estudo, que diz:
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