Antígona - Grecia Antiga
Por: Neylor Andrade • 11/5/2016 • Trabalho acadêmico • 525 Palavras (3 Páginas) • 161 Visualizações
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Título
Leticia Borges Cardoso de Oliveira
Henrique Rodrigues da Silva
Arthur Lourenço Gaspar
Victor Hugo Biselli
2014
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Título
Leticia Borges Cardoso de Oliveira
Henrique Rodrigues da Silva
Arthur Lourenço Gaspar
Victor Hugo Biselli
Essa é uma pesquisa desenvolvida para a disciplina de Linguagem Jurídica prevista no currículo da faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A qual promove uma reflexão dos alunos para com o conteúdo estudado.
2014
“Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas”.
Friedrich Nietzsche
Objetivos
Objetivo Geral:
- Compreender as concepções de moral e justiça presentes no mito “Antígona” para a sociedade Grega e atual.
Objetivos Específicos:
- Definir o que é moral e o que é justiça.
- Compreender a importância do senso comum e do conhecimentos sistematizado para sociedade civil.
Introdução e Justificativa
Capítulo I
MORAL E JUSTIÇA
Camargo (2011), a partir do estudo sobre Nietzche, tenta estabelecer uma relação entre moral e justiça através do conceito do bom, a questão é se haveria uma respostas universal sobre o que é bom.
A Justiça é vista como um cumprimento de valores. Os valores são mudados conforme o tempo, esse valores mutáveis determinam a moral, ou seja, um ser moral é uma pessoa que age conforme os valores mais valorizados naquela determinada época. Logo não é a moral que que determina os valores, mas sim os valores que determinam a moral.
A partir desse pressuposto, já que os valores são mutáveis e a moral consequentemente também, o bom seria aquele que possui um conceito imparcial para moral, que acredita em um mundo sem moral universal. Nietzche chama essas pessoas de “espírito livre” , são pessoas taxadas, muitas vezes , como imorais, conforme pensam por si mesmas, e não estão de acordo com os dogmas de determinada sociedade.
Um homem não é capaz de julgar o outro e nem a si mesmo, pois “todos os juízos sobre o valor da vida se desenvolvem ilogicamente e portanto são injustos” (MA I apude ALMEIDA 2011). Mesmo com boas intenções, uma ação pode estar de acordo com o advento moral, mas não será garantidamente justa. Consoante afirma Albert Eisten “ Todas as reminicênsias são coloridas, com tons do presente, vistas portanto sob uma falsa perspectiva” , essa falsa perspectiva é derivada do viés pessoal do observador, que dependerá da sua cultura, está relacionado aos seus próprios valores, a sua forma de enxergar o mundo, ao passo que resultará no seu próprio julgamento, na sua própria avaliação sobre determinado assunto, dado a ausência de critérios universais, é impossível julgar o justo ou o não justo.
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