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Antígona Resenha

Por:   •  24/4/2019  •  Resenha  •  796 Palavras (4 Páginas)  •  196 Visualizações

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A presente resenha dedica-se a discorrer sobre tragédia sofoclediana Antígona e a polêmica colocada em questão no que diz respeito às relações positivo e direito natural.

Escrita por Sófocles, Antígona encerra a trilogia Tava na que é composta por "Edipo Rei" e Édipo em Colono".

Os acontecimentos da peça têm como palco a cidade de Tebas, que foi outrora governada por Laio, sendo este morto por Édipo, um príncipe que buscando fugir de sua sorte partiu do seu reino e que desconhecendo o laço paternal, após uma discussão tirou a vida do homem que mais tarde ele descobriria ser seu pai biológico. Encontrando a esfinge e decifrando o enigma proposto por ela, Édipo consegue salvar a própria vida e a cidade de Tebas, sendo então duplamente recompensado pelo rei honorário, Creonte, com a mão da viúva, Jocasta, é o título de Rei.

Passa -se mais de quinze anos e enfim todos descobrem a verdade sobre o assassinato do Rei Laio e sobre as reais origens de Édipo, que com o coração sangrando pela tristeza de ter matado o próprio pai e ter casado com a mãe e com ela ter tido filhos e filhas, fura-lhe os olhos e parte da cidade se auto exilando e tendo como única companhia sua filha Antígona, um dos personagens principais da nossa resenha, a única filha que o acompanhou até seus últimos dias de vida, enquanto que seus filhos varões só pensaram em disputar o trono, mesmo diante da desgraça que se abateu sobre sua família, que também ceifou a vida de Jocasta, que não suportando o desgosto de ter se casado com o próprio filho tirou a vida.

Depois de todos as desgraças que assolaram a casa dos Labdácidas, os irmãos Polineces e Etéocles fizeram um acordo onde cada um refinaria por determinado tempo, e é o descumprimento desse acordo que dará início há uma série de tragédias que discorreremos usando o direito positivo e o direito natural.

A peça de Sófocles é um claro exemplo do uso do direito natural e do direito positivo que respectivamente são representados por Antígona, uma jovem que acredita que os direitos naturais são superiores há qualquer lei, sendo assim

devem ser respeitados e cumpridos, e Creonte, um homem firme que não suporta ser desautorizado e que acredita ser a lei a força suprema, sendo ele mesmo a lei.

Após Etéocles não ter honrado sua promessa de revezamento anual do trono com seu irmão Polinices, sofre deste uma tentativa de sublevação. Que resulta na morte de ambos, que se enfrentaram numa batalha homem a homem.

Diante dos fatos, Creonte é erigido rei, e este decide pelo enterro com honrarias de Etécocles, e, por meio de um decreto, impede qualquer tebano sepultar ou chorar o corpo de Polinices, ficando assim este insepulto e jogado a própria sorte.

Antígona Por sua vez, acreditava que a obediência ao dever familiar–religioso atemporal, segundo o qual toda família tinha o dever de enterrar piedosamente os parentes, fora elevado ao patamar de norma social, ou seja um direito individual dela. Carregada desta crença, Antígona tenta demonstrar bravamente a transcendência do direito individual dela ao poder efêmero de um Rei e assim desobedece o decreto imposto por Creonte e oferece honrarias fúnebres ao seu amado irmão.

Antígona chega a convidar sua irmã Ismênia, para ajudá-la nesta missão, porém

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