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Análise do livro "O capote" de Nicolai Gogol

Por:   •  18/5/2015  •  Monografia  •  1.851 Palavras (8 Páginas)  •  574 Visualizações

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Análise do livro – ‘’ O capote ‘’ de Nicolai Gogol

Trabalho representado como requisito parcial à disciplina Atividade Pratica Supervisionada.

Do curso de Direito da UNIP , orientado pelas professoras :

Dra. Andrea wild / Dra. Cibele Mara Dugaich

São Paulo , Maio de 2015

SUMÁRIO :

l) Resumo da obra.

ll) Biografia do autor.

lll) Ánalise do texto.

lV) Considerações finais.

l) Resumo:

Trata-se de um homem cujo nome Akaki Akakiévitch, resignando a sua vida simples, sem grandes talentos , de personalidade vazia, sem grandes aspirações, trabalhava para um ministério russo copiando documentos. Morava sozinho, não tinha amigos, era motivo de chacota dos seus companheiros de profissão, e muito pobre. Com o frio de Petersburgo Akaki precisava constantemente pedir ao seu alfaiate que remendasse o seu velho capote.

Depois de muitos remendos e costuras seu capote de tão velho e puído nem o alfaiate que até então fazia milagres,  não poderia mais ser remenda-lo, sendo assim, Akaki deveria de comprar um novo capote feito pelo seu alfaiate. Sem dinheiro, Akaki economizava até os últimos centavos que podia, não levando nem o trabalho para casa para economizar nas velas, se privando até mesmo de seu jantar. Mas como todo sacrifício tem um fim, após alguns meses economizando, e um bônus de natal mais gordo que o normal, Akaki finalmente conseguiu seu novo capote. Que além de uma peça bonita e ornamental muito usada na Russia, tem a serventia que protege-lo do frio que chega abaixo de zero e do vento, proteção essa que até então Akaki não conhecia devido ao estado do seu capote velho aposentado. Já de posse com o seu novo capote, os colegas de trabalho o parabenizaram, não só pelo seu novo capote, mas por suas mudanças de hábitos. A excitação de seus colegas é tanta, que uma festa oferecida em seu nome na casa dos sub-chefes. Akaki com seu capote novo, vai até a casa do seu chefe, recebido pela empregada e cumprimentado por seus colegas. Embora a festa seja em sua homenagem, poucos conversam com Akaki deixando-o de lado sem o deixarem ir antes da meia-noite. Abre então uma brecha e ele resolve ir embora, voltar para casa para descansar, assim no outro dia voltar a sua rotina. Enquanto caminhava por uma praça pouco iluminada , no caminho, sente-se ameaçado por algo, logo em seguida é cercado por três grandes vultos, que exigem que os entregue o capote recém adquirido com tantas custas, sem chance de se defender, é nocauteado por um deles ficando inconsciente. Assim que acorda, sente uma sensação de frio apenas com as roupas finas o protegendo. Logo que chega em casa sente falta do seu capote e embora desencorajado por muitos, pede a ajuda da segurança do bairro afim de rever o seu capote que comprou com tanto sacrifício. Porém , ninguém lhe da a devida atenção, e em um ato de desespero ele invade a sala de um auto funcionário com esperança de que o ajudasse, mas é totalmente ignorado e expulsado pelo funcionário em uma atitude extremamente prevalecida. Então Akaki definha pela perda de seu capote e se entrega a febre. Poucos dias depois alguém de sua empresa vai a sua casa procura-lo, mas já era tarde demais pois já havia sido enterrado. A praça onde ocorreu o roubo do capote, logo é freqüentada por outra vizinhança. Disseram os moradores que viram ou que foram vítimas de ataques nessa região e que se tratava do fantasma do falecido Akaki. A intenção seria roubar todos que por ali passassem com capotes. A policia até tentava prender o fantasma mas ele sempre dava um jeito de escapar.

Em uma certa noite, o auto funcionário a quem Akaki havia recorrido por ajuda estava voltando de uma festa estava passando pela praça, quando sentiu que alguma coisa o espreitava, de repente sentiu seu capote sendo roubado e a imagem de Akaki o fantasma que o roubava, com medo correndo pelas veias o chefe do departamento foge em direção a sua carruagem e escapa. Depois desse episódio, não se ouviu mais ouvir ou falar da imagem de Akaki a roubar capotes.

ll) Biografia do autor:

  Nicolai Vassílievitch Gógol,  de seu pai herdou o prazer de escrever, de sua mãe o intenso sentimento religioso. Nascido na vila da província ucraniana de Vassílievska no dia 19 de março de 1809. Sob influência literária como Goethe, publicou aos 20 anos o poema Hans Küchelgarten,  que após ter recebido críticas negativas tem todos os seus exemplares recolhidos e queimados pelo autor.

Essa atitude e o fato em si lhe provocaram enorme angustia, tanta que embarcou no primeiro navio para Alemanha e retorna a pouco tempo. Retorna para a capital São Petersburgo  e luta pelas considerações culturais da Russia, junto a outros intelectuais, impulsiona-o a colaborar na revista letras Patrióticas e publicar ai, seu primeiro conto : ‘’A noite de São João ‘’. Conhece o poeta Puchkin,  que se torna seu mestre e a partir daí inicia sua publicação, inicialmente de contos sobre os costumes de sua terra e introduz o humor na literatura russa.

Nicolai fracassa como professor universitário em 1834, porém não se abala e publica alguns contos entre eles o  ‘’Diário de um Louco ‘’ , que narra as peripécias de um funcionário por ser internado num hospício ao acreditar-se ser rei da Espanha . E ainda as obras ARABESCOS e MIRGÓROD  em 1835, e o INSPETOR GERAL em 1836 comédia levada aos palcos pelo autor, recebendo críticas dividias, o que abala o seu animo e o leva a viajar pela  Europa.

Em Roma trabalha arduamente em um livro, porém ao saber da morte de Puchkin, cai em profundo desânimo retorna a Ucrânia e novamente a Roma, para finalmente trazer ao público russo o manuscrito de sua obra mais importante, ALMAS MORTAS, descrevendo fielmente a Rússia daquela época. Enfrenta problemas com censura, e o pior, o povo russo impacta-se com a negatividade transmitida por essa obra, e o autor sofre os abalos dessas críticas, seu estado nervoso piora , apresenta distúrbios cardíacos e crises respiratórias, sobrevivente entre calafrios, angústia e medo. Queima os manuscritos de extratos de uma correspondência, e algum tempo depois, reescreve e publica (1846) essa obra na qual relata as impressões de Puchkin ao ler os primeiros capítulos de Almas Mortas.

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