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Apologia de sócrates

Por:   •  2/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.112 Palavras (5 Páginas)  •  2.011 Visualizações

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Perguntas referentes ao livro “Apologia de Sócrates”

1- Segundo Sócrates, qual o papel do filósofo?

Para ele o filósofo tinha o papel de buscar a verdade e levar o conhecimento para a sociedade. Fazer as pessoas pensarem e refletirem sobre seu modo de vida, se é realmente justo, perguntas que levassem ao conhecimento. E também, não acreditar que sabe tudo, pois quando o homem admite não ser sábio, mas busca o conhecimento ou uma verdade, ele o torna mais sábio.

2- A condenação de Sócrates, tendo sido injusta, permite que ele escape da sentença de morte e fugir para o exílio ou a fuga significaria responder a uma injustiça com outra? Qual o pensamento de Sócrates a esse respeito?

Se ele fugisse estaria pagando mal com o mal e depois de ter revidado a injustiça com a injustiça estaria rompendo seus pactos e acordos com os amigos, e depois de ter lutado seria tudo em vão o que ele pregava. Estaria indo contra tudo o que havia dito e se tornaria culpado diante das pessoas, todos deveriam saber que ele tentou, o quanto pode para não deixar que lhe tirassem o direito da liberdade do seu pensamento.

3- Como podemos entender a afirmação de Sócrates de que “a vida sem reflexão não vale a pena ser vivida”. ?

Que todos devem ser responsáveis por seus próprios atos, encarregando-se assim o dever de viver uma vida correta, e se não parar para cogitar os momentos da vida, os próprios atos e decisões, não valeria a pena continuar a viver.

4- Quais acusações principais feitas contra Sócrates?

Sócrates era acusado de recusar o culto devido aos deuses do Estado, introduzindo entidades demoníacas, com isso pervertendo a mocidade e levando-a a cometer os mesmos crimes (de ateísmo contra os deuses oficiais), pois só assim ficaria o crime sob a jurisdição do Rei, a quem competia a defesa da religião do Estado.

5- Como Sócrates defende-se das acusações feitas contra ele?

Sócrates defende-se afirmando que existe muito ódio acumulado contra ele, e que provavelmente, isto irá condená-lo, e não a acusação interposta por Meleto. Argumentando ainda que, se ficasse no posto que foi dado, correria risco de morte, mas Deus ordenou-o para que viesse filosofar, e se caso desobedecesse a ordem divina, poderia ser levado ao tribunal. Ele ainda afirma que um melhor não pode receber pior. Aduzindo que não com palavras, mas com fatos demonstraria que a morte não o importava.

6- Que parte do livro pode ser entendida como exemplo do método socrático?

Método socrático consiste na prática que utilizava em um discurso caracterizado pela maiêutica e pela ironia, e levava seu interlocutor a entrar em contradição, fazendo com que ele chegasse à conclusão que seu conhecimento era limitado. Uma parte do livro que mostra esse exemplo é no capítulo onze, onde Sócrates começou a conversar com Meleto sobre sua acusação.

7- Qual a ideia geral do livro sobre a acusação de Sócrates?

É que a autoridade não é critério de verdade, e que as afirmativas dos que se julgam sábios são apenas opiniões, que na maioria das vezes não amparam alguns questionamentos. O problema na suposta sabedoria é que ela se limita a crítica e seus princípios se desgastam. Sabedoria então deve ser o entendimento de cada um de não possuir sabedoria alguma. Também atravessa toda a defesa de Sócrates a possibilidade de que podemos chegar a melhores conceitos, aproximando-nos assim da verdade, se formos sujeitados à averiguação crítica.

8- Ao ser acusado de ateísmo, Sócrates protagonizou uma das cenas mais importantes da história da filosofia, valendo-se de argumentos lógicos e racionais. Reproduza os argumentos socráticos e interprete-os.

"Se o tivesse feito há muito que estaria morto." Não era uma lição de escapismo, mas de sabedoria. A morte de Sócrates, não era pela autoridade, e sim pela liberdade. E no caso a autoridade de um regime democrático, que praticava contra ele, sendo uma injustiça. Com isso que ele se revolta, por palavras, pela razão, não por atos, nem pela ação, nem pela paixão. Um homem, por menor que seja sua utilidade, não deve fazer caso dos riscos de viver ou morrer, só deve considerar uma coisa, se o que faz é digno ou indigno,

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