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Art 35 lei complementar

Por:   •  16/5/2016  •  Resenha  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  377 Visualizações

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COMUNICAÇÃO EEXPRESSÃO

(Fabiana Galindo)

COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM

      Segundo Aristóteles, o homem é um ser social e por isso precisa se comunicar. A palavra comunicação tem sua origem no verbo latino communicare e significa pôr em comum, ou seja, o homem põe em comum, compartilha com seus semelhantes ideias, conhecimentos e experiências para que eles apreendam o mundo em que vivem. A comunicação tem por finalidade principal o entrosamento e o entendimento entre os homens, mas para que isso aconteça, eles precisam utilizar a linguagem, que é um conjunto de símbolos utilizados pelas pessoas em seus discursos.  A linguagem pode ser classificada como:

 ● Verbal: que é o conjunto de símbolos expressos por meio de palavras orais ou escritas. Na primeira, encontramos os mais variados tipos de conversação oral: uma aula, um telefonema, um discurso político ou jurídico, uma conversa com amigos, dentre outras. A segunda é representada por textos literários, científicos, didáticos ou um simples bilhete, anúncio publicitário etc.

 Não-Verbal: ocorre por meio de gestos, imagens (fotos, desenhos, pinturas), sinais, batidas, cores, sinais luminosos ou sonoros como o código Morse e outros símbolos que indicam formas de comunicação.

        É necessário salientar que a linguagem que usamos não é homogênea e nem universal, no sentido de que cada comunidade é influenciada por culturas diferentes, refletindo dessa forma o modo de se organizar socialmente, de pensar, de agir, das tradições e dos hábitos os mais diversificados possíveis e seus significados variados. Podemos citar como exemplo o significado da cor branca que na Índia tem o sentido de luto, já no Brasil significa a paz; e a cor preta aqui é recorrente e usual em velórios, como também em eventos sociais.

LÍNGUA E SOCIEDADE

      A língua é definida como um sistema abstrato de regras gramaticais. Ela é heterogênea, variável e histórica.

      Quando se estuda a linguagem, é impossível desassociá-la da história e dos fatos socioculturais que constituem uma sociedade.  Por isso, é imprescindível fazer uma reflexão desses fatores para que se tenha uma melhor compreensão da linguagem.

      Logo que uma língua natural entra em contato com outras línguas, naturalmente sofre influências linguísticas e culturais destas últimas, por isso, é considerada heterogênea. Como prova disso, é só relembrarmos a história do nosso país, ou melhor, da nossa língua portuguesa que recebeu influências de várias denominações linguísticas: indígenas, africanos, franceses, holandeses, espanhóis, italianos, dentre outros, e por último da língua inglesa devido seu prestígio econômico e político.

      Ela é histórica porque acompanha a evolução da sociedade em seu contexto sociocultural e também linguístico (mudanças ortográficas). A língua é o reflexo da sociedade que dia após dia se adapta para acompanhar as mudanças que acontecem nessa era globalizada, como por exemplo nomear novas invenções e fatos ocorridos no meio social.

      A língua é variável, não é uniforme e nem é falada da mesma maneira por todos os seus usuários, isso acontece porque vivemos em uma sociedade diversificada onde temos pessoas de várias classes sociais com etnias, faixa etária, escolarização e profissões diferentes. Essas diversidades no uso da língua constituem as variedades linguísticas, assim definidas por Cereja e Magalhães (1999, p. 9):

    “Variedades linguísticas são as variações que uma língua apresenta, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada”.

   A variação é um fenômeno linguístico que ocorre em todas as línguas. No Brasil, uma dessas variedades - a norma culta ou norma padrão - tem maior prestígio social. É a variação linguística ensinada na escola, utilizada na maior parte dos livros, revistas, textos científicos, jurídicos e didáticos. As demais variedades – como a regional, a conversa informal, a gíria – são chamadas de linguagem coloquial ou popular. Segundo Cereja e Magalhães (1999, p. 9):

“Norma culta é a língua padrão, a variedade linguística de maior prestígio social.

Norma popular são todas as variedades linguísticas diferentes da língua padrão”.

       A norma culta apresenta uma linguagem rebuscada, formal enfatizando o uso das regras gramaticais. Já a norma popular (informal), utiliza a língua de maneira informal sem se deter nos preceitos da gramática e é caracterizada por ter frases curtas e simples, repetições, pausas etc. É a linguagem do dia a dia e a mais recorrente nos discursos dos falantes.

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