As duas faces de um crime- relatório
Por: paolalazar • 13/11/2019 • Trabalho acadêmico • 491 Palavras (2 Páginas) • 430 Visualizações
1. Ao longo do filme, Martin Vail demonstrou sua perspectiva quanto a Justiça e a Verdade. Para ele, o justo é que todos tenham o direito de se defender, pois optou em acreditar na inocência até que se prove o contrário. Vail sempre deixou bastante claro que o dinheiro, apesar de bom, não era o que mais lhe importava. É notável isso no momento em que se solidariza a defender Aaron Stempler, preso como suspeito de matar o arcebispo, sem esperar uma recompensa. Quanto a verdade, no início do filme Martin diz que não existe só uma e que só se importa no que acredita e tenta elaborar na mente dos doze jurados.
2. Martin Vail sempre aderia o termo “supostamente” em suas frases pois pra ele a verdade de um não necessariamente é a verdade do outro e que não se pode afirmar algo sem ter provas e certeza daquilo.
3. Martin Vail, antes de se tornar advogado de defesa, era promotor, mas acabou trocando de cargo pois optou em acreditar que as pessoas são inocentes até que se prove o contrário, além disso acredita na bondade intrínseca dos indivíduos e que nem todos os crimes são cometidos por pessoas más. Durante o curso de RLJI, estudou-se bastante sobre os sofistas, grandes sábios que não acreditavam numa verdade única e tentavam convencer as pessoas a acreditarem nos seus pontos de vista. Ademais, foi abordado bastante nas aulas a questão do gerenciamento de informações, tratado no livro “A arte de argumentar”, no qual o autor deixa claro que “o ato de transformar as informações recebidas é mais importante que as próprias informações”. Com base na fala de Martin e no que foi estudado durante o semestre, fica evidenciado que um advogado ao defender seu cliente, precisa acreditar no que ele diz e fazer com que todos pensem desta mesma maneira, levando em conta a não existência de uma verdade única. E para isso, é preciso saber argumentar.
4. A promotora realizou uma serie de perguntas para a psiquiatra com finalidade de destruir seu testemunho. Com isso, colheu tais informações que comprovassem que, na verdade, a testemunha era neuropsicóloga e não possuía especialidade a respeito da síndrome da múltipla personalidade, além de não ter experiência criminal. Outrossim, não havia registros da aparição do réu.
5. No livro “A arte de argumentar” fora visto que a arte de bem falar é alcançado através do convencimento, fazendo com que o público ou interlocutor sigam tal linha de raciocínio, concordando com os ideais impostos. Num tribunal, o advogado de defesa precisa convencer o júri de que esta certo e apresentar seu ponto de vista com clareza. Ademais, o livro trata bastante sobre a habilidade de persuadir, fazendo com que outro aja conforme a sua vontade. No filme “As duas faces de um crime”, o advogado Martin Vail, tenta irritar Aaron Stempler para que sua outra personalidade se manifeste e assim consiga comprovar sua teoria.
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