AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOS
Por: Brunna de Oliveira • 19/6/2018 • Trabalho acadêmico • 729 Palavras (3 Páginas) • 126 Visualizações
Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito da XXX Vara da Comarca de Canoas.
Alba Brasil, menor impúbere, representada pela genitora Alzilabeiba Brasil, RG XXX, brasileira, solteira, professora, inscrita sob o CPF nº XXX, e-mail XXX, residente e domiciliada na rua XXX, nº XXX, bairro XXX, em Canoas/RS, por meio de seu procurador signatário, com endereço profissional na rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, em Canoas, onde recebe intimações, vem respeitosamente perante vossa excelência propor a presente
AÇÃO DE INVETIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOS
em face de Florêncio das Neves, RG XXX, brasileiro, solteiro, administrador de empresas, CPF XXX, e-mail XXX, residente e domiciliado na rua XXX, nº XXX, Bairro XXX, na cidade de Canoas/RS, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
- DOS FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS.
DOS FATOS
A genitora da parte autora e o réu mantiveram um relacionamento amoroso durante o período de um ano e seis meses, do qual adveio o nascimento de Alba Brasil, ora autora, em 28 de maio de 2017.
Ocorre que a autora foi registrada apenas por sua genitora, uma vez que o réu negou-se a reconhecer a paternidade, espontaneamente, alegando que não tinha certeza da paternidade.
Atualmente a genitora da parte autora vem enfrentando dificuldades para sustentar a filha sem nenhum auxilio, tendo em vista que a autora possui um quadro de intolerância a lactose, além de fazer uso de medicamentos para bronquite, o que requer tratamento específicos.
O réu possui uma vida financeira estabilizada, uma vez que trabalha como diretor e administrador na empresa WZ, e procurado para que auxiliasse na mantença da filha, negou-se por diversas vezes. Assim, não resta outra alternativa se não ingressar com a presente demanda.
DO DIREITO
É imprescindível a declaração de reconhecimento da filiação, com base nos artigos 1596, 1605 e 1606 do Código Civil, uma vez que demonstrada nos autos.
A origem biológica é reconhecida como um direito já na Constituição Federal, já em seu artigo 1º, III, de modo que o direito de saber suas origens faz parte da dignidade da pessoa humana e não pode ser cerceado a autora. Além disso o art.227 §6º da Constituição Federal, prevê que: “os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção terão os mesmos direitos e qualificações (...)”
Ainda, patente o direito da personalidade previsto no art. 11 do CC, cumulado com o disposto no art. 16 do CC. Dessa forma, considerando a tríade do direito a filiação, direito a origem biológica e o direito de personalidade, se faz necessário o dever de alimentos por parte do réu.
O dever de prestação alimentar e o direito de exigir pode ser verificado nos arts. 1695 e 1694 §1º do CC, combinado com o art. 6º da CF, que prevê os alimentos como direito social, os quais dão base para o pedido.
DA TUTELA ANTECIPADA
Os alimentos provisórios devem ser fixados, uma vez que preenchidos os requisitos do art.( 273 do CPC), bem como se trata de situação delicada.
Assim, requer a fixação de alimentos provisórios no quantum equivalente a um salário mínimo nacional em sede de tutela antecipada.
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Requer o deferimento do benefício da gratuidade da justiça, considerando que a autora não tem condições de arcar com as custas e despesas processuais sem o prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, com base no art. 98 do CPC.
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