BIOQUÍMICA PRÁTICA DOSAGEM DE AÇUCARES

Universidade Federal Fluminense[pic 1]

Instituto de Ciências Exatas

Departamento de Química

BIOQUÍMICA

PRÁTICA 1

DOSAGEM DE AÇUCARES

Nome:         Bruna Pessanha do Nascimento

         Rodrigo da Silva Moraes

        Thaísa de Souza Marques Ribeiro

Volta Redonda, 2015

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ÍNDICE

1. Objetivos_______________________________________________________________  3

2. Procedimento Experimental________________________________________________   3

3. Resultados e Discussão____________________________________________________

4. Conclusões_____________________________________________________________  19

5. Referências_____________________________________________________________  20

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1. OBJETIVOS

Construir uma curva padrão através do método DNS para a determinação de açucares redutores do melaço, utilizando a glicose como padrão.

1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2.1. MATERIAIS

Balão volumétrico de 100 mL;

Béquer de 500 mL;

Béquer de 150 mL;

Béquer de 100 mL;

Bastão de vidro;

Pipeta graduada de 1 mL;

Pipeta graduada de 10 mL;

Tubos de ensaio;

Estante para tudo de ensaio;

Cubeta de quartzo;

Espátula metálica;

Pêra.

2.2 REAGENTES

Água destilada;

Glicose;

DNS.

2.3. EQUIPAMENTOS

Espectrofotômetro de UV-Vis;

Balança Analítica;

Chapa de Aquecimento.

2.4. METODOLOGIA

Preparo da Solução Padrão de Glicose: 5 µmols/mL.

Primeiramente, pesou-se em balança analítica com auxílio de uma espátula metálica, 0,0925 g de glicose em um béquer de 100 mL, posteriormente diluiu-se a massa pesada em 40 mL de água destilada com o auxílio de um bastão de vidro. Em seguida, transferiu-se para um balão volumétrico de 100 mL e completou-se até o menisco.

Separaram-se cinco tubos numerados de 1 a 5 e um tubo para o branco.

Adicionou-se em cada tubo de acordo com a tabela 01 as quantidades de água destilada e da solução padrão, posteriormente adicionou-se 1 mL do Reagente DNS com auxílio da pipeta graduada de 1 mL, agitou-se e aqueceu-se à 100ºC em banho-Maria na chapa aquecedora durante 5 minutos.

Resfriou-se cada tubo e acrescentou-se 13 mL de água destilada em cada tubo com auxílio da pipeta de 10 mL. Homogeneizou-se cada tubo.

Transferiu-se a solução do tubo para a cubeta e iniciou-se a calibração do espectrofotômetro com o branco, posteriormente analisou-se os outros tubos em ordem numérica.

Anotaram-se os resultados obtidos e montou-se a curva de calibração.

	Água Destilada (mL)	Solução Padrão (mL)
Branco	1,0	--
1	0,8	0,2
2	0,6	0,4
3	0,4	0,6
4	0,2	0,8
5	--	1,0

Tabela 01: Curva Padrão

Análise do Melaço

 Pesou-se em um béquer de 100 mL, 0,1182 g de melaço na balança analítica. Diluiu-se o melaço com 40 mL de água destilada.

Transferiu-se para um balão volumétrico de 100 mL e completou-se até o menisco.

Pipetou-se 1 mL da solução diluída do melaço e transferiu-se para um tubo de ensaio, adicionou-se 1 mL do Reagente DNS e colocou-se em banho-Maria na chapa aquecedora por 5 minutos.

Resfriou-se o tubo e adicionou-se 13 mL de água destilada com auxílio de pipeta graduada de 10 mL, transferiu-se a solução para a cubeta e iniciou-se a calibração com o branco e em seguida realizou-se a leitura da solução do melaço.

Anotou-se o resultado.

1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A diluição com água destilada feita após a pesagem da amostra foi possível devido aos grupos OH- presentes na molécula de glicose que interagem com as moléculas de água através de ligações de hidrogênio, conforme a figura 01.[pic 2]

               

Figura 01: interações de hidrogênio entre as moléculas de glicose e moléculas de água.

O método DNS empregado na prática baseia-se em uma reação na qual ocorre a redução do DNS (ácido 3,5-nitrosalicilato, de cor amarelo forte) em meio alcalino e, consequentemente, a oxidação da carboníla da molécula de glicose dando origem a um produto estável ( O 3-amino-5- nitro-salicilato, de cor laranja-marrom forte), na proporção estequiométrica e com máxima absorção de luz no visível no comprimento de onda 535 nm. [pic 3]

[pic 4] 

Figura 02: Reação de oxidação da carboníla pelo reagente DNS

Sendo assim, após preparar os padrões conforme a tabela 01 adicionou-se o reagente DNS (coloração amarela) e o tubo foi levado ao aquecimento para facilitar a reação entre o DNS e a glicose.

A prova de que a reação realmente ocorreu foi o surgimento de uma coloração alaranjada no meio, proveniente do produto formado, como mostra a figura 03.

[pic 5]

                 Figura 03: Diferentes concentrações de glicose com quantidade determinada de DNS.