Breve História do Encontro Entre a Psicologia e o Direito
Por: Luis Arthur • 24/2/2019 • Dissertação • 1.050 Palavras (5 Páginas) • 201 Visualizações
Breve história do encontro entre a Psicologia e o Direito
Resenha do capitulo 1
Breve história do encontro entre a Psicologia e o Direito (capitulo 1 do livro didático PISCOLOGIA APLICADA AO DIREITO do Centro Universitário Estácio da autora LYGIA SANTA MARIA AYRES), faz um breve percurso na história, e traz consigo o significado da palavra (alma, mente, nome da Deusa Psiquê), de acordo com o livro é mostrado que a psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano, o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem e inteligência.
O livro nos conduz para leituras posteriores sobre as influencias filosóficas, influencias fisiológicas, estruturalismo e funcionalismo.
Na parte filosófica ele nos mostra várias ideias diferenciadas, como, Descartes que trouxe a posição dualista, na qual corpo e mente são entidades de naturezas distintas, Auguste Comte o “pai” do positivismo como assim era chamado, uma corrente filosófica que busca explicar as leis do mundo social com critérios das ciências exatas e biológicas. No lado diferenciado se tem John Locke, com o pensamento empirista de que a mente seria, originalmente, um “quadro em branco” (tábula rasa).
Traz-se na área da fisiologia o médico alemão Wilhelm Wundt, onde em 1879, em Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório de psicologia iniciou seus trabalhos. O estruturalismo de acordo com Edward Titchener é considerado que os elementos ou as unidades que compõem o conteúdo da mente são as sensações, as imagens, as afeições e os sentimentos. Partindo do estruturalismo e indo para o funcionalismo, a afirmação dada é que o estudo dos processos conscientes não se limitava a uma descrição de elementos, conteúdos e estruturas.
Em certo momento do livro, temos a psicologia científica e o senso comum. A psicologia do senso comum ou do quotidiano (muitas vezes também é chamada de psicologia ingênua ou naive) é um sistema de convicções culturalmente transmitidas a respeito do comportamento e das experiências pessoais humanas e suas causas, ou seja, o conjunto de ideias, crenças e convicções transmitidas culturalmente e que cada individuo possui a respeito de como as pessoas funcionam, se comportam sentem e pensam. Já a cientifica, busca uma conexão entre o plano emocional e o plano físico, pois corpo e mentes interagem de forma constante. A psicologia científica analisa o porquê das coisas, ou seja, investiga a relação causa e efeito ao melhor estilo científico.
A partir dos objetos de estudo da psicologia e fenômenos psicológicos, existem dois condutores essenciais, um a concepção de ser humano, e o modo de abordar, intervir e escutar o homem.
A concepção de ser humano tem dois pontos, um é que as características humanas são atribuídas a nossa herança genética, somos o que somos por conta da biologia de cada determinismo biológico. O outro é o meio ambiente como o responsável pelo desenvolvimento de habilidades e competências, somos o que somos por influencia do ambiente em que vivemos. A sistêmica é a interação de duas concepções, por influencia genética e social.
O modo de abordar, intervir e escutar o homem, se expressa tanto no que se deseja escutar, o que se pode falar e o que é falado, o que se oferta e o que se demanda. Na escuta surda o psicólogo ao ouvir seu paciente seleciona o que interessa/convém, só ouve o que é interessante saber. A escuta-experimentação o psicólogo ouve tudo que o paciente esta disposto a dizer, abrindo espaços para a criação de modos de existências.
Na teoria da psicologia nos temos quatro pontos que podemos abordar a psicanalise, o behaviorismo, o humanismo e o gestaltismo. A psicanalise que surgiu na década de 1890 com Sigmund Freud, um medico austríaco, tem como objetivo a investigação e o tratamento das doenças mentais, estuda a mente o inconsciente, diferente do behaviorismo que influenciado pelo funcionalismo, procura estudar o comportamento dos seres vivos de acordo com os estímulos que são apresentados. O humanismo teve sua origem nos anos 1950, e foi muito importante nas décadas de 60 e 70. A psicologia humanista foi desenvolvida como uma resposta à psicanálise e behaviorismo. Psicologia humanista, por sua vez foca na livre vontade individual, crescimento pessoal e o conceito de auto realização.
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