CONHECIMENTO E SOCIEDADE: AS ÊNFASES DO SÉCULO XXI
Por: alfa1993 • 29/3/2017 • Trabalho acadêmico • 4.603 Palavras (19 Páginas) • 387 Visualizações
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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
ALBA LÚCIA FERNANDES
Conhecimento e sociedade: as ênfases do século XXI
Tubarão
2015
ALBA LÚCIA FERNANDES
Conhecimento e sociedade: as ênfases do século XXI
Projeto de Trabalho apresentado à Unidade de Aprendizagem Teoria do Conhecimento do Curso de Direito da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à aprovação na Unidade.
Orientador: Prof. Dr. Gilson Rocha Reynaldo.
Tubarão
2015
sumário
1 introdução 3
1.1 justificativa e problema 3
1.1.1 Questões de pesquisa 5
1.2 objetivos 5
1.2.1 Objetivo geral 5
1.2.1.1 Objetivos específicos 5
1.3 relevância social e científica da pesquisa 6
2 revisão de literatura 7
2.1 sociedade do conhecimento 7
3 metodologia da pesquisa 13
REFERÊNCIAS 16
introdução
Esta investigação caracteriza-se como pesquisa bibliográfica exploratória e descritiva, e, através dela, procuraremos analisar a sociedade do Século XXI em relação ao Conhecimento. Na verdade, vislumbramos um mundo contemporâneo globalizado onde o volume de informações multiplica-se exponencialmente. Nesse sentido, procuraremos perceber as decorrências desta multiplicação e a relação entre sociedade e conhecimento com ênfase especial à presença da Filosofia e seu processo histórico de consolidação e os efeitos desta tríplice relação no meio social atual.
justificativa e problema
A informação é uma maneira de se constituírem formas e ideias. As informações são difundidas imediatamente no mundo interligado em tempo real e são estudadas através da cibernética. Manifestando-se como sinais, signos, figuras, ideias e ídolos e ícones, são difundidas e, apenas aquelas que são significativas ao receptor, poderão transformar-se em conhecimento.
Informação e conhecimento, presentes no mundo contemporâneo, estão aptas à provocarem uma nova “revolução científica” com novos paradigmas para a Ciência. (KUHN, 2001). Dessa forma, o aprendizado sobre as informações e o conhecimento possibilitarão maior desenvolvimento filosófico e científico a todos quantos envolvidos no processo.
Simultaneamente, a filosofia da informação recrudesce em função das múltiplas possibilidades que estas podem gerar no seio social. Além disso, as novas tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs) são uma realidade irreversível e interagem diariamente com a sociedade e seus efeitos ainda não estão plenamente diagnosticados.
Outro fato incontestável da modernidade atual é a diminuição da distância entre a ciência e a sociedade contribuindo para que o conhecimento seja ampliado e com uma relação efetiva e estreita com as artes em suas mais diferentes manifestações. O encurtamento das distâncias promovido pelo desenvolvimento
As fronteiras estão desaparecendo e, seja através da modernização dos transportes ou pela comunicação imediata via internet, consegue-se estar de posse de produtos de outros países quase que imediatamente e, sobretudo, uma comunicação em tempo real efetiva e para qualquer lugar do mundo.
De outro lado, afirma-se, principalmente nos últimos 30 anos, que vivemos em uma ‘sociedade do conhecimento’. A consolidação das teorias capitalistas, alicerçada profundamente no uso intensivo da informação, aparam esta ideia. No entanto, questionamos mesmo este fato corrente: vivemos mesmo em uma sociedade do conhecimento? A prática liberal capitalista instigada pela velocidade da ciência e da tecnologia poderão sustentar esta propalada sociedade do conhecimento?
Faz-se necessário uma sociedade onde informação, conhecimento, ciência e tecnologia seja pautadas por uma centralidade favorável à sociedade. No entanto, pode-se inferir que, a aceleração deste processo interligado, contribua para o aumento da desigualdade mundial de riqueza e renda. Nesse sentido, percebe-se possíveis dificuldades para os cidadãos simples ingressarem neste novo mundo, marcado pela utopia e pela dinamicidade com muitas implicações de ordens econômicas, políticas, tecnológicas e ambientais.
Ao mesmo tempo devemos considerar o acesso ao conhecimento que envolvem problemas de ações e identidades em diferentes aspectos. Inicialmente, a construção do conheciment científico, por exemplo, depende de ‘agentes’ que, de alguma forma, reservam este conhecimento para vantagens próprias e para seus financiadores. Outro aspecto diferenciador é a constatação de que estes conhecimentos são organizados e circunscritos por fronteiras que definem suas identidades e que dividem, de um lado os que tem acesso à esses conhecimentos e, de outro lado, os que necessitam deles mas, não tem acesso. Observa-se esse fato com frequência na área da saúde. Finalmente, a superação destas barreiras depende, comumente, da atuação ‘heroica’ de advogados e de autoridades políticas. Assim, podemos afirmar que, a reserva deste conhecimento, significa, sobretudo, a limitação e a privação da liberdade no mundo contemporâneo.
Em função desta discussão, definimos como questão central de pesquisa, ou problema de pesquisa: O conhecimento, aliado à filosofia e a comunicação, existentes no mundo contemporâneo, constituem-se em elementos essenciais para uma sociedade justa, democrática, sem privação de direitos e liberdades e que permita a multiplicação das artes e do saber, em estudo bibliográfico exploratório realizado na cidade de Tubarão, sul de Santa Catarina, no ano de 2015.
Questões de pesquisa
Para responder ao problema central de nossa investigação, descrevemos questões menores, oriundas do problema maior, que chamamos de subsidiárias e que irão nos ajudar a responder à questão proposta.
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