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CRENÇAS ANTIGAS

Por:   •  21/5/2018  •  Dissertação  •  11.569 Palavras (47 Páginas)  •  266 Visualizações

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2        CRENÇAS ANTIGAS

2.1        Crenças sobre a alma e a morte

2.2        O culto dos mortos

2.3      O fogo sagrado

2.4      A religião domestica

3     A FAMILIA

3.1        A religião foi o principio constitutivo da família antiga

3.2         O casamento

3.3         Da continuidade da família; celibato proibido; divorcio em caso de esterilidade. Desigualdade entre o filho e a filha

3.4      Da adoção e da emancipação

3.5      Do parentesco do que os romanos chamavam de agnação

3.6       O direito de propriedade

3.7       O direito de sucessão

3.8       A autoridade na família

3.9       A antiga moral da família

3.10     A gens em Roma e na Grécia

4         A CIDADE

4.1        A fratria e a cúria; a tribo

4.2        Novas crenças religiosas

4.3      Forma-se a cidade

4.4      A urbe

4.5      O culto do fundador; A lenda de Eneias

4.6      Os deuses da cidade

4.7     A religião da cidade

4.8     Os rituais e os anais

4.9    Governo da cidade

4.10   O magistrado

4.11   A lei

4.12   O cidadão e o estrangeiro

4.13   O patriotismo – o exilio

4.14   Do espirito municipal

4.15   Relações entre as cidades; a guerra; a paz; a aliança dos deuses

4.16   O romano; o ateniense

4.17 Da onipotência do estado; os antigos não conheceram a liberdade individual

5      AS REVOLUÇÕES

5.1    Patricios e clientes

5.2     Os plebeus

5.3    Primeira revolução

5.4   A aristocracia governa as cidades

5.5   Segunda revolução: mudança na constituição da família; desaparece o direito de primogenitura; a gens desmembra-se

5.6    Os clientes libertam-se

5.7   Terceira revolução: a plebe entra na cidade

5.8   Mudança no direito

5.9   Novo principio de governo; o interesse público e o voto

5.10  Uma aristocracia da riqueza da riqueza tenta constituir-se

5.11 Regras do governo democrático; exemplo da democracia ateniense

5.12 Ricos e pobre; morre a democracia; os tiranos populares

5.13 Revoluções de Esparta

6      DESAPARECE O REGIME MUNICIPAL

6.1 Novas crenças; a filosofia muda às regras da politica

6.2 A conquista romana

6.3 O cristianismo muda as condições do governo

        REFERENCIAS

        ANEXOS

2 CRENÇAS ANTIGAS

2.1 Crenças sobre a alma e sobre a morte

Acreditava-se que a alma continuava associada ao próprio corpo, nascida com ele, à morte não a separava dele; encerrava-se com ele na tumba. Era considerada terrível a punição da privação de sepultura, pois lhe infligiam um suplício quase eterno.

2.2 O culto dos mortos

Eram necessárias as preparações de cultos para oferecer a refeição fúnebre aos mortos, pois acreditavam que se lhe negassem essa oferenda, a sua alma começaria a assombrar os vivos, lhes enviavam doenças ou tornavam estéril a terra. Os mortos eram considerados deuses, aos quais se lhes rogavam o apoio e os favores.

2.3 O fogo sagrado

A casa de um grego ou de um romano continha um altar; sobre esse altar devia haver sempre um pouco de cinzas e de brasas acessas. O fogo tinha que ser acesso em um ritual e apagado da mesma maneira, apenas uma vez por ano. Era um objeto divino que as pessoas acreditavam ser deuses que protegiam as suas casas e a sua família. Não podiam ser cometidos atos impuros cerca do fogo. Lhe ofertavam tudo que acreditavam ser agradável a um Deus, assim como lhe pediam proteção e refugio na presença de qualquer perigo.

2.4 A religião domestica

 As sepulturas dos mortos era posicionada perto da casa da família, para facilitar as sua refeições fúnebres, assim os antepassados se tornavam os Manes da casa e ofereciam a sua proteção a ela. Os cultos só podiam ser realizados na presença da família, não podia ter nenhum estranho ouvindo ou observando a cerimônia.

3 LIVRO SEGUNDO: A FAMILIA

3.1 A religião foi o principio constitutivo da família antiga

O direito grego e o romano não levam em conta a afeição natural, nem a ordem de nascimento como principio da família. O que une os membros da família é a religião do lar e os seus antepassados, assim como os direitos da herança também eram regulados segundo os direitos de participação no culto.

3.2        O CASAMENTO

Desde criança uma menina toma parte da religião do pai; ela invoca a sua lareira, essa lareira paterna é o seu deus. Se um jovem da família vizinha a pedir em casamento, ela terá de abandonar o lar paterno para passar a invocar o lar do marido. Trata-se de deixar o deus da sua infância para se colocar sob o jugo de um deus que ela não conhece. No entanto, o casamento não é um ato menos grave para o marido, pois ele vai introduzir junto ao seu lar uma estranha, e lhe revelara os seus ritos e formulas que são patrimônio da família.

  O casamento era a cerimônia que permitia que a moça fizesse parte dos cultos, era realizada perante o fogo domestical (deus domestico). Para essa mudança na sua religião o pai da moça faz um sacrifício e pronuncia uma formula sacramental para a filha se desligar do seu antigo deus. Assim, após a união santa diante das divindades domesticas, eles passam a se associar no mesmo culto.

A religião ensinou ao homem que a união conjugal é algo diferente de uma relação de sexos e de uma afeição passageira, e uniu dois esposos pelo laço forte do mesmo culto. Era proibida a poligamia nessa religião, a dissolução do casamento era feita também perante um culto religioso onde a mulher renunciava ao culto e aos deuses do marido.

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