Caso Concreto 1: O direito de sair para cuidar de uma criança em cuidados de maternidade
Artigo: Caso Concreto 1: O direito de sair para cuidar de uma criança em cuidados de maternidade. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Larig • 4/8/2014 • Artigo • 300 Palavras (2 Páginas) • 344 Visualizações
Caso Concreto - Depois da morte da mulher em janeiro último, José Joaquim dos Santos, servidor da Polícia Federal em Brasília, viúvo e único responsável por um bebê recém-nascido e pela filha de 10anos, não viu alternativa senão requerer administrativamente a concessão de licença de adoção, a fim de dispor de tempo para cuidar, de modo apropriado, dos filhos e se recuperar da perda no planopessoal. A requisição foi indeferida pela coordenadora substituta do Departamento de Recursos Humanos da Polícia Federal em Brasília. O argumento para o indeferimento da solicitação de licença-adotantefoi, basicamente, que o servidor não é do sexo feminino e não adotou criança alguma. Inconformado, o servidor buscou o Judiciário e conquistou o direito de gozar da licença paternidade nos moldes dalicença maternidade. Segundo a juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara Federal do Distrito Federal, “embora não exista previsão legal e constitucional de licença paternidade nos moldes de licençamaternidade, esta não deve ser negada ao genitor, ora impetrante.” A magistrada destacou também que” o fundamento deste direito é proporcionar à mãe o período de tempo integral com a criança,possibilitando que sejam dispensados a ela todos os cuidados essenciais, a sua sobrevivência e o seu desenvolvimento”. (Site Conjur de 08.02.2012) Nas decisões do Departamento de RH da Polícia Federal e da Juízada 6ª Vara Federal do DF podemos identificar Escolas doutrinárias que possuem visões diferentes acerca da função da Sociologia no campo do Direito. Identifique que Escolas são estas, apresentando osargumentos de cada uma.
A análise da decisão da coordenadora substituta do departamento de recursos humanos tem como característica A Escola Histórica do Direito, pois ela considera que o DIREITOé concebido como um produto histórico, decorrente, não da divindade ou da razão, mas sim da CONSCIÊNCIA COLETIVA dos povos, formado gradativamente e paulatinamente pelas tradições e costumes, das..
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