Contra casamento homoafetivo

Vivemos em uma sociedade que encontra-se em constante mudança, porém essas mudanças tem que respeitar a Lei, não é simplesmente modificar sem notar as consequências.  Segundo Villas Boas é necessário a garantia dos direitos iguais a todos, independente de sua opção sexual, mas deve também haver o "cumprimento daquilo que é ordenado pelas leis constitucionais".

A união homoafetiva é um assunto muito polemizado, já que segundo o principio da Isonomia "Todos somos iguais perante a lei", porém segundo o art 226 da Constituição Federal de 1988, a família é a base da sociedade e em seu § 3º pode-se notar a definição do que é família, "[...] é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". No entendimento de Ives Gandra Martins, jurista, o casamento homossexual é inconstitucional já que fere o artigo 226 parágrafo 3°, supracitado.

Levando-se em consideração que essa união não é um comportamento natural já que são contrárias ao bem comum, portanto, que surge de uma relação natural entre homem e mulher.

Essa relação é vista como uma anomalia, uma vez que o termo casar vem do verbo acasalar, e seu significado no dicionário é "unir macho e fêmea", logo, isso não será possível com pessoas do mesmo sexo, tendo sua finalidade a procriação. Com essa crescente de relações homossexuais teremos que pensar no futuro, já que não há a possibilidade da procriação, teremos uma queda significante na taxa de fecundidade. Segundo o IBGE a taxa de fecundidade vem a cair e se continuar dessa forma teremos a diminuição da população brasileira em menos de 40 anos, portanto os reflexos da união homossexual não esta tão distante da nossa realidade.

O Brasil tem é uma das maiores populações Cristãs do mundo, tendo 86,8% da sua população cristã. O casamento homoafetivo soa como um insulto aos princípios religiosos, uma vez que Deus criou Adão e Eva, o homem e a mulher, a bíblia diz que fomos criados para povoar o mundo.

Um outro ponto bastante discutido é o psicológico das crianças desse âmbito familiar, segundo estimativas crianças criadas com pais do mesmo sexo sofrem descriminação de outras crianças criadas no seio da familia tradicional. Toda criança precisa, como referência para seu desenvolvimento saudável, pai e mãe. Segundo a socióloga, Sara McLanahan, "Uma família conjugal intacta é o melhor para as crianças".

Apesar de alguns países terem aceito essa união, como é o caso da Dinamarca, eles não autorizam a adoção, levando em consideração que não seja uma relação normal para se criar uma criança.

Sendo assim, deve-se permanecer é um contrato estável, permitindo que ambos tenham direito e deveres, como em uma sociedade.

fontes

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-ibge-e-a-religiao-%E2%80%93-cristaos-sao-868-do-brasil-catolicos-caem-para-646-evangelicos-ja-sao-222/

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/busca?q=CONSTITUI%C3%87%C3%83O+FEDERAL+ARTIGO+226

http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20680/20680_5.PDF

http://www.ie.ufrj.br/aparte/pdfs/o_declinio_da_populacao_brasileira_jan08.pdf