Crenças Sobre a Alma e Sobre a Morte
Por: Gabriely Martins • 6/4/2017 • Resenha • 394 Palavras (2 Páginas) • 362 Visualizações
Livro I
Antigas Crenças
Capítulo I
Crenças sobre a alma e sobre a morte
Nos tempos mais remotos na história da Grécia e de Roma, suas mais antigas gerações acreditavam em uma segunda existência. Encaravam a morte como uma mudança de vida, e não como um fim do ser. De acordo com suas mais antigas crenças, após a morte, a alma permanecia bem pertos dos homens vivendo sob a terra. Eram considerados seres sagrados, chamados pelos romanos de Manes.
Em razão a essa crença, juntamente aos mortos eram enterrados objetos de que se supunha ter necessidade, como roupas e armas. Derramavam vinho sob o túmulo, para lhes matar a sede, e colocavam alimentos para lhes matar a fome. Degolavam cavalos e escravos que lhes pertenciam em vida, para que lhes servissem na tumba.
Os gregos e os romanos compartilhavam da mesma crença que, sem refeição fúnebre e túmulo, o morto era errante; uma alma sem repouso, um fantasma. Os funerais só podiam ser realizados pelo parente mais próximo. Quanto a refeição fúnebre, só a família tinha o direito de estar presente, pois a presença de um homem que não fosse da família perturbava o repouso dos mortos.
Capítulo II
O fogo sagrado
Na casa de um grego ou de um romano continha um altar, e neste havia sempre uma chama acesa. Era dever sagrado do dono da casa manter o fogo aceso dia e noite, o fogo só apagava quando a família inteira houvesse sido extinta. Não era permitido alimentar o fogo com qualquer madeira; a religião determinava, entre as arvores as espécies que podiam ser usadas. Nenhum objeto sujo devia ser jogado nele, e nenhum ato improprio devia ser cometido em sua presença.
Esse fogo era divino e adorado; lhe pediam por sua proteção, rezavam a ele para se obter saúde, riqueza e felicidade. O fogo sagrado era associado ao culto dos mortos, pertenciam propriamente a cada família. Toda essa religião era intima, mantidas em segredo.
Capítulo III
A religião doméstica
Essa religião domestica não tinha nem regras e nem culto comum. Cada família tinha sua independência, e o pai era seu único sacerdote. Assim, a religião residia nas casas; cada qual com seus deuses; e os deuses, cada qual com suas famílias. Era propagada através da geração, somente pelo lado masculino da família. A mulher só participava do culto doméstico por intermédio do pai ou do marido.
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