DA ATUALIZAÇÃO JURÍDICA MULTIDISCIPLINAR

Nomes: Joice Carolina Chaves, Larissa Ferreira Da Silva, Marconi Araújo Da Silva e Thayna Alcântara.

                  DA ATUALIZAÇÃO JURÍDICA MULTIDISCIPLINAR

A situação de violência no Rio de Janeiro, há muito tempo, já chama a atenção da sociedade brasileira e, até mesmo, da comunidade internacional.

Ao longo dos anos o crime organizados vem crescendo assustadoramente. Podemos enumerar alguns aspectos que são a causa direta desta situação quase incontrolável nesta cidade, que é considerada uma das mais bela do mundo:

A falta de investimentos na infraestrutura, que faz crescer o número de favelas nos morros, locais ideais e estratégicos para esconderijos de traficantes;

A falta de políticas públicas para criação de empregos e investimentos na educação;

A falta de investimentos na segurança pública, como melhores equipamentos de segurança e armamentos adequados para os policias, dando melhores condições de trabalho, salários dignos para estes profissionais que colocam suas vidas em risco permanente;

Também, um dos fatores preponderantes para causa da criminalidade bem estruturada e organizada, que tem uma sustentação sólida é, sem dúvidas, o envolvimento de muitos políticos de grande influência, que protegem o crime organizado em troca de muitas vantagens, desde a eleitoral como a participação no lucro do tráfico.

Esta modalidade de crime organizado, no rio de Janeiro, tem alguns aspectos interessantes e preocupantes, como a inserção de jovens adolescentes e, até mesmo, menores de idade, que participam ativamente da criminalidade. Uma espécie de recrutamento deste jovens, que, desde cedo, são treinados para servir o tráfico. Uma juventude perdida e criminosa. Podendo se comparar com as crianças e adolescentes recrutados pelo Estado Islâmico.

O tráfico, no Rio de Janeiro, instalou um estado paralelo na sua área de domínio. Cada facção criminosa impõe leis e regras a serem cumpridas, pelos moradores, no seu território demarcado.

Hoje, o crime organizado no Rio de Janeiro, passou de todos os limites e este Estado perdeu completamente o controle da situação, não tendo mais capacidade de combater o avanço exagerado e ousado destas organizações criminosas que afrontam e desafiam as autoridades governamentais.

Diante desta situação insustentável, o governo do Estado do Rio, se vendo incapaz para resolver esta situação, não restou outra saída, senão pedir ao Governo Federal uma Intervenção Federal, como última alternativa para deter e combater os avanços do crime organizado. Com base na Constituição Federal, o presidente da república autoriza as Forças Armadas assumirem a segurança pública deste Estado. Porém, o Exército encontra algumas dificuldades para atuar, pois não é preparado para este tipo de operação, sendo necessário o suporte da Polícia Militar e Civil, já treinadas para estas situações. Logo, os comandantes do Exército percebem que é preciso afastar alguns membros das policias, devido ao envolvimento com o tráfico, pois, a tarefa conjunta de integração das policias, proposta para a operação, requer, sobretudo, muita harmonia e estratégia sigilosa, para alcançar o resultado desejado. Outra situação que dificulta o trabalho das Forças Armadas, é a legislação brasileira de Direitos Humanos, pois impede algumas incursões mais contundentes para com os criminosos. Estas dificuldades encontradas pelo Exército, fizeram com que seus comandantes reivindicassem solução jurídica para amparar seus soldados, pois, o uso da violência nos combates são inevitáveis.