DA ESPERA À EFERVESCÊNCIA: Notas etnográficas de um campo em movimento
Por: Lair Venturim • 29/10/2018 • Trabalho acadêmico • 296 Palavras (2 Páginas) • 190 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Ana Maria Caetano
Anne Caroline Venturim
Danillo Marques
Pedro Lucas
Rafaella Moreira
Rendrik Rocha
Thiago Guedes
Victoria Gabriela
DA ESPERA À EFERVESCÊNCIA:
Notas etnográficas de um campo em movimento
Contagem
2018
RESUMO
O artigo trata as dificuldades metodológicas e epistemológicas decorrente de uma pesquisa etnográfica produzida na rede tecida pela Estratégia de Saúde da Família (ESF), na região periférica do município de Americana-SP. Por meio de uma narrativa, a autora realizou um estudo socioantropológico das equipes multiprofissionais da ESF, desde a interação à práticas profissionais, com o objetivo de mostrar ao leitor o processo de construção do conhecimento antropológico.
A autora descreve a perspectiva de perto e de dentro, ressaltando os benefícios de ser abandonada a uma apresentação adequada do seu objeto de estudo, tendo uma liberdade quase ilimitada e as dificuldades encontradas no campo de pesquisa como a saúde pública. Assim, posiciona sua subjetividade antropológica na relação com o outro, mas inclui sua experiência pessoal, seus movimentos quanto a pesquisadora, motivo o qual escreveu o artigo em primeira pessoa.
COMENTÁRIO
Nota-se a dificuldade da antropóloga ao tentar estudar aquele grupo específico, de servidores públicos da saúde. Por mais que o trabalho de um antropólogo seja ser imparcial com os acontecimentos daquela realidade diferente, no texto a autora deixa bem claro a dificuldade que é viver algo tão de perto. Vimos nas aulas à importância do preparo prévio ate uma pesquisa de campo, para evitarmos tais acontecimentos por parte dos pesquisadores, algo bem comum para um ser dotado de sentimentos. No texto é bem notório os sentimentos da pesquisadora, podemos notar este fato no seguinte trecho: “[...]não posso negar que esse caso - tomado como um emblema do campo - tenha me abalado. O que eu observava, especialmente nas visitas domiciliares, entristecia-me muito, dado o emaranhado de esferas da vida social acometidas.”
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