Debate legalização da Maconha
Por: Marlon de Amorim • 26/4/2015 • Trabalho acadêmico • 436 Palavras (2 Páginas) • 195 Visualizações
Hoje mais de 1,5 milhões de brasileiros utilizam cannabis, seu uso recreativo sendo maioria. Socialmente é evidenciado um credo das drogas “boas” e ruins”, tendo uma linha que delimita estes pontos extremos, a legislação. Inicialmente para falarmos da maconha nos reportaremos aos fatores históricos e sociais da planta no decorrer dos séculos.
Até meados do século, a planta era a maior cultura do mundo, sendo a mais importante matéria-prima vegetal não alimentar. Seu uso era amplo, desde chás e cachimbos à tecidos, cordas e materiais manufaturados.
Pioneiro na proibição da maconha, o Brasil traz até os dias atuais o debate sobre a descriminalização e reintegração do cultivo da substancia. CONSTITUÍDO crime, a política anti cannabis foi instituída em 1830 pelo Império Português. Fazendo parte do rol de preconceitos sócio-raciais a erva era proibida por ser “costume dos pretos”, motivo principal da sua proibição junto a outras várias práticas culturais (A delegacia especial de drogas instituída pelo governo imperialista, autuava o uso da droga, assim como a prática do candomblé, capoeira e samba).
O desincentivo ao uso através da criminalização do uso e venda da droga vêem ao longo dos ultimos anos saturando o sistema peritenciário brasileiro, mesmo com a alteração da lei de drogas em 2006 que buscava propor medidas sócio-educativas aos considerados “usuários”. Porém tal objetivo não foi alcançado, a lei não é clara e sujeita a muitos subjetivismos ao tentar separar traficante de usuário. Estima-se, segundo o Instituto Souza Paz, que 67% dos presos por tráfico de tinham tinham menos de 100 gramas da droga. Os dados são ainda mais alarmantes, apenas 11% dos presos são homicidas, enquanto 25% são micro-traficante. Tem-se superlotado presídos, com milhares de jovens expostos ao precário sistema peritenciário brasileiro, indagando a intenção positiva na proibição da substancia.
A sociedade esbarra em uma utopia da porta de entrada para outras drogas, fato inegável, porém justamente ocasionado pela proibição. A utilização da substancia vêem crescendo e manter a droga gerando recursos ao narcotráfico é a pior maneira de combater o tráficos de reais substancias nocivas. Seria um “tiro no pé” do narcotráfico, a legalização e regulamentação do cultivo, logística e venda da erva.
Países desenvolvidos como Holanda e estados Unidos, percebem a svantagens da legalização da substancia, tendo eviciado-se um grande desistímulo a utilziação de reais drogas nocivas a saúde e bem estar social;
Hoje no mundo mais de 25 milhões de pessoas utilizam e as mortes geradas por elas nunca foram documentadas, já mortes geradas por sua proibição elevem as estatísticas todos os dias.
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