Documentário "A Morte Inventada"

O documentário “A morte inventada” trata de uma realidade vivida por muitas famílias nos dias atuais, a Síndrome da Alienação Parental, sendo que a mesma nada mais é do que uma influencia exercida por algum dos genitores de uma criança a fim de induzi-la a romper laços com o outro. Ela geralmente ocorre quando um cônjuge decide se divorciar sem a aceitação do outro. O genitor que comete esta alienação normalmente transfere para seu filho a raiva que sente de seu ex-companheiro, causando assim o sofrimento do mesmo. Tendo em vista que a relação com seu filho se torna difícil ou até mesmo impossível, como se este não fizesse parte da vida da criança. Por esse motivo o nome do documentário, é como se ele estivesse morto e não fizesse mais parte do convívio de seu filho.

Como visto no documentário, a Alienação Parental normalmente é cometida pela mãe, que detêm a guarda dos filhos e transfere para eles o sentimento de ter sido “abandonada” ou “trocada” por seu cônjuge. O filho é uma espécie de instrumento de vingança por tal atitude tomada pelo ex-parceiro e é induzido a se voltar contra seu pai e principalmente contra uma nova parceira que este eventualmente tiver ou vier a ter.

Normalmente, o genitor que comete alienação parental omite muitas coisas e até mesmo se utiliza de informações falsas para obter o apoio da criança, o que acaba por criar uma espécie de confusão e este passa então a não conseguir aceitar as informações que lhe são passadas como verdadeiras.

Isso se transforma em uma chantagem, como por exemplo, quando a mãe diz ao filho que ele não deve esquecer que seu pai os abandonou. Isso faz com que a criança se sinta “traindo” sua mãe se tiver um bom relacionamento com seu pai. A Síndrome da Alienação Parental pode interferir na formação psicológica da criança e fazer com que ele pense ate mesmo que pode ser culpado pela separação de seus pais.