Resenha Crítica Sobre o Documentário A Morte Inventada
Por: Brenda Nayara • 21/11/2022 • Resenha • 806 Palavras (4 Páginas) • 185 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE
Curso de Graduação em Direito - 6° período
Direito das Famílias e Sucessões
Professora: Mariana Pedrosa
Aluna: Brenda Nayara Marques Jorge
Resenha Crítica Sobre o Documentário - A Morte Inventada
A alienação parental é uma expressão cada vez mais recorrente e reconhecida entre os profissionais dos meios jurídicos e psicossociais como toda interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos pais, pelos avós ou por qualquer adulto que tem a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância e que tem-se com a conduta o objetivo na maioria dos casos de prejudicar o vínculo da criança e adolescente com genitor. Ainda, é crucial diferenciar dois termos comumente confundidos que são: alienação parental referente ao processo de afastamento empreendido pelo genitor e a síndrome de alienação parental que diz respeito às consequências emocionais e comportamentais que são apresentadas pela criança vítima do processo.
No documentário A morte inventada, lançado em 2009, há a participação de advogados, psicólogos, juízes e as partes envolvidas, é explicado pelos profissionais a articulação entre a teoria sobre a síndrome, e a prática vivenciada pelas práticas depoentes. O diretor Alan Minas sentiu-se impulsionado a criar o documentário a partir da própria vivência da situação, é perceptível uma denominação dada pelo diretor "matar a imagem do outro dentro de alguém " que é considerada adequada tamanho a gravidade do fenômeno, é citada ainda no título do documentário como um crime intencional.
Um fator importante a se destacar é que na maioria das vezes ocorre-se diante dos desentendimentos decorrentes da separação do casal, principalmente quando se dá de forma litigiosa e desgastante. E a partir dessa separação, tem-se também o fato do outro ter um relacionamento por exemplo, momento em que o outro se dá conta que é definitivo. Há várias situações relatadas, citadas entre elas usar armações como forma de vingança com o outro genitor, proibir o pai de ver o filho levando um sentimento de injustiça, controle do carinho da criança com o pai ferindo o princípio da convivência, controle das crianças da onde ir com o pai, inventar histórias e mentiras, inclusive invenção de abuso sexuais. Mas, também já pode existir a alienação parental mesmo com o casamento, como por exemplo a mãe deixar o pai de lado e não passar o papel de protetor que ele tem.
Fica claro, o impacto e as consequências diante da alienação parental para com a criança e adolescente, faz com que fique no meio de um impasse sem saber para onde ir, e com diversos sentimentos de confusão, constrangimento, esquecimento, raiva, abandono (ser "órfã de pai vivo”), com que a criança possa negar o próprio pai só para dar orgulho a mãe, e que o infante passe por situações traumáticas diante de algo que foi inventado. São diversas situações frustrantes e que evitam de que o filho tenha um relacionamento saudável com os dois pais que tenha as duas presenças na sua vida, fazem com que a sua autoestima e personalidade sejam destruídas, diante de que ela precisa de ambos os pais para a formação de sua identidade e a reconstrução psicológica depois do reconhecimento de tudo que ela passou na vida adulta é bem pior.
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