Economia Politica 2
Por: omeupatudo • 13/6/2016 • Abstract • 322 Palavras (2 Páginas) • 224 Visualizações
Na formulação rígida da teoria quantitativa da moeda V e T são variáveis exógenas não influenciáveis pela quantidade de moeda em circulação (V dependeria dos hábitos da população – pagamento dos salários ao dia, à semana, ao mês, pagamento das contas a pronto, a 30 dias ou a prestações, etc. e T – número de transacções das empresas – dependeria da produção das empresas, sendo que esta não pode aumentar se se estiver em pleno emprego). Assim, a inflação dependeria da relação causal verificada entre M e P. A formulação rígida da teoria quantitativa da moeda diz então que P varia na mesma proporção em que variaria M. Se M varia 10% P variaria também 10%.
Na sua formulação mitigada a teoria quantitativa da moeda não trata V e T como variáveis exógenas. Se M aumentar é de prever que diminua o seu preço (taxa de juro), descendo esta aumenta a preferência pela liquidez e diminui a velocidade de circulação da moeda (V). Se M diminuir é de prever que aumente o seu preço (taxa de juro), aumentando esta diminui a preferência pela liquidez e aumenta a velocidade de circulação da moeda (V). O aumento de M pode também influenciar T. Se não se estiver em pleno emprego o aumento de M influencia T. Neste caso se M aumenta, P aumenta, mas também aumenta T (porque as pessoas têm mais dinheiro logo aumentam a sua procura de bens e serviços), verificando-se que o aumento de M em x% vai provocar um aumento em menor medida de P. Se se estiver em pleno emprego M não pode influenciar T, mas naturalmente influencia P. Subindo P, sobem os preços, passa a haver inflação, havendo inflação V aumenta, subindo os preços mais do que aumentou M.
A teoria quantitativa da moeda na sua formulação mitigada continua a defender que P varia no mesmo sentido de M mas já não necessariamente na mesma proporção.
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