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Empregadas Domésticas

Por:   •  8/3/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.384 Palavras (10 Páginas)  •  248 Visualizações

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UNAMA-UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

ICJ-INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

ANA FABIANA MENEZES

VICTOR ALEXANDRE C. DE ALMEIDA

YASMIN LIMA FREITAS

EMPREENDEDORES INFORMAIS

QUEM SÃO ELES E SUAS EXPECTATIVAS

BELÉM-PARÁ

2014


UNAMA-UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

ICJ-INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

ANA FABIANA MENEZES

VICTOR ALEXANDRE C. DE ALMEIDA

YASMIN LIMA FREITAS


 A MULHER E O MERCADO DE TRABALHO

 QUEM SÃO ELAS E SUAS EXPECTATIVAS

Trabalho acadêmico apresentado

ao Curso de Direito da Universidade da Amazônia como requisito de avaliação da disciplina Historia Social da Amazônia sob orientação da Professora Maria Clarice Leonel.

BELÉM-PARÁ

2014

 


UNAMA-UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA

ICJ-INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

ANA FABIANA MENEZES

VICTOR ALEXANDRE C. DE ALMEIDA

YASMIN LIMA FREITAS

Artigo com base na pesquisa das empregadas domesticas

Apresentado no disciplina Conhecimento e Método na

Turma 1DIV4 Como parte da avaliação da 2ª NI.

Professor Carlos Prado.

_____________________________

Prof. Mst. Carlos Prado.

Entregue em: ____/____/_____

Conceito (nota): _________

CONSIDERAÇÕES DO PROFESSOR:

BELÉM/PA

2014


        

  1. INTRODUÇÃO

Este artigo trata sobre a evolução da mulher no mercado do trabalho doméstico. As convenções do início do século ditavam que o marido era o provedor do lar. A mulher não precisava e não deveria ganhar dinheiro. As que ficavam viúvas, ou eram de uma elite empobrecida eram ensinadas desde crianças a fazer os trabalhos de casa, costurar, bordar e etc., para que assim pudessem se sustentar e ajudar o marido. Mas além de pouco valorizadas, essas atividades eram mal vistas pela sociedade. Porem não  há dúvidas de que nos últimos anos a mulher está  cada vez mais presente no mercado de trabalho, mas muitas delas não estão ocupando cargos importantes e não estão sendo bem remuneradas, isso é consequência da educação machista que lhes foram dadas nos anos passados e muitas vezes  essas mulheres por necessidade e como única opção se rendia a área de serviços, principalmente serviços domésticos.  A legislação sofreu várias modificações de modo a ajudar na proteção ao trabalho da mulher, a LEI Nº 5.859 ganhou novos componentes que ao ver do judiciário ampara os empregados domésticos de forma mais ampla.  O presente artigo está organizado da seguinte forma: um pouco da historia da mulher e dos serviços domésticos, a questão da instrução dessa mulher, o que o trabalho domestico significa para essa trabalhadora, o conhecimento da lei e dos novos direitos, a segurança no emprego, jornada de trabalho, mudança no relacionamento e vários dados estatísticos em relação a esses novos direitos.


[pic 1]

A origem do trabalho doméstico advém desde os tempos de escravidão. Os escravos mais “limpos” e confiáveis passavam a realizar suas tarefas na Casa Grande, local em que viviam os senhores. Com a sanção da Lei Áurea, de 13 de maio de 1888, o trabalho passou a ser praticado em grande maioria por mulheres negras - jovens e até mesmo crianças – que vinham das cidades interioranas a procura de uma vida melhor nos grandes centros urbanos do Brasil.

Neste processo histórico, se faz necessário destacar o valor social do trabalho doméstico no desenvolvimento da economia e da sociedade brasileira ao consolidar as bases familiares. Todavia, a perspectiva comum da sociedade, afirmada no preconceito, é de que o trabalho doméstico é uma profissão que não possui qualidades e que não traz ganho para o chefe, desvalorizando-a e não trazendo atrativos sociais.

 O prejulgamento do povo para com as mulheres negras fica claro a partir do momento no qual a divisão de tarefas de gênero é feita desde o nascimento, forçando a definição de gostos, cores, brinquedos, atividades. Desde a infância as garotas se julgam de maneira diferenciada dos meninos, pois as crianças são vistas de forma desigual pelas próprias famílias.

Faz-se entender que o trabalho doméstico representa uma diferença fundamental no qual, já na infância, meninas têm afazeres que vão desde lavar louça a tomar de conta dos menores ou da casa, enquanto que os meninos se tornam responsáveis por afazeres bem menores ou que se distancie do trabalho doméstico.

Desde o princípio as garotas recebem ideologias impregnadas na cultura de uma sociedade machista nas quais cuidar da casa, praticar tarefas com “bonecas bebê” cada vez mais reais, entre outras, se torna brincadeira infantil e ingênua, onde por trás de toda a simplicidade se mostra um jogo mercadológico de influência que torna comum o serviço doméstico até mesmo no início da vida de uma mulher.

No que diz respeito a ideologia doméstica, o resultado de um país pouco estruturado educacionalmente e de poucas oportunidades às camadas mais inferiores são mulheres que começam a trabalhar em domicílios particulares desde cedo e não veem outra opção de vida que não seja a doméstica.

[pic 2]

As dificuldades para inserção no mercado de trabalho, para quem tem pouca ou nenhuma escolaridade, são crescentes. As exigências de maior escolaridade vêm aumentando ano a ano. O trabalho domestico muitas vezes servindo como porta de entrada no mercado de trabalho para as jovens de baixa renda que não tem nenhum incentivo ou auxilio para estudar,  tem como única opção começar a trabalhar para ajudar financeiramente sua família.

Muito por culpa do machismo e racismo, a desvalorização do trabalho doméstico sempre existiu aos olhos de quem quisesse enxergar. As mulheres ficaram submetidas a condições humilhantes e desumanas no que diz respeito a pratica de suas atividades, não sendo abrangida nem sequer por uma mínima proteção das leis trabalhistas como qualquer outro trabalhador formal.

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