Epistolas De Paulo
Ensaios: Epistolas De Paulo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thomazotti • 20/9/2014 • 1.325 Palavras (6 Páginas) • 373 Visualizações
Epístolas paulinas
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Livros do
Novo Testamento
Lucas escrevendo seu Evangelho. Ilustração bizantina do 10º século
Evangelhos
Mateus · Marcos · Lucas · João
Atos
Atos dos Apóstolos
Epístolas
Romanos
I Coríntios · II Coríntios
Gálatas · Efésios
Filipenses · Colossenses
I Tessalonicenses · II Tessalonicenses
I Timóteo · II Timóteo
Tito · Filémon
Hebreus · Tiago
I Pedro · II Pedro
I João · II João · III João
Judas
Apocalipse
Apocalipse de João
Manuscrito bíblico
v • e
e velho testamento
Epístolas paulinas é como são conhecidas o conjunto de cartas do apóstolo Paulo reunidas no Novo Testamento.
Paulo escreveu as epístolas para as comunidades que visitara, pregando e ensinando as máximas cristãs. As cartas relacionadas a seguir (conhecidas como Corpus Paulinum) são aquelas que tradicionalmente são atribuídas a Paulo:
Romanos
I Coríntios
II Coríntios
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
I Tessalonicenses
II Tessalonicenses
I Timóteo
II Timóteo
Tito
Filémon
Hebreus,
Epístola a Tito Epístolas Pastorais
Não obstante o fato de que foi somente no século XVIII que as cartas a Timóteo e Tito se tornaram conhecidas como Epístolas Pastorais, foi na verdade já em 1274 que Tomás de Aquino, referindo-se a I Timóteo, escreveu: “Esta carta é, por assim dizer, uma lei pastoral que o apóstolo enviou a Timóteo”. O termo, embora não exato tecnicamente, é suficiente para indicar que nessas cartas a atenção é dirigida ao cuidado do rebanho de Deus, à administração da igreja e ao com portamento nela. Embora as cartas tenham sido endereçadas a Timóteo e Tito e contenham orientações pessoais, elas foram clara mente escritas para o benefício das igrejas associadas a eles. Autoria Dúvidas acerca da autoria paulina desse conjunto de cartas foram expressas pela primeira vez, provavelmente, durante os primeiros anos do século XIX. Particularmente desde a publicação da obra de P. N. Harrison, inti tulada The Problem of the Pastoral Letters [O problema das Epístolas Pastorais] (1921), o debate acerca da autoria tem se intensificado bastante. Em geral, os argumentos contra a autoria paulina se fundamentam na situação histórica, no tipo de ensino falso censurado, no estágio de organização eclesiástica que é des crito e no vocabulário e estilo. Concorda-se prontamente que as alusões a eventos históricos (e.g., lTm 1.3; 2Tm 1.16,17; 4.13,20; Tt 1.5; 3.12) não podem ser harmonizadas com a estrutura geral de Atos. Mesmo fazendo a concessão para com a natureza seletiva do registro que Lucas faz das atividades de Paulo, qualquer tentativa de encontrar lugar ali para os acontecimentos descritos nos trechos listados é fútil. A co nhecida teoria de que um período de liber dade seguiu o tempo na prisão com que Atos termina ajustaria esses eventos e, à luz das evidências disponíveis, não parece irracio nal. Certamente Paulo estava esperando a liberdade (Fp 1.25; 2.23,24; Fm 22), e a at mosfera do último parágrafo de Atos aponta nessa direção, e não para a execução. A tradi ção dá sustentação à idéia de um período tem porário de liberdade durante o qual Paulo se empenhou em mais esforços missionários, e que foi abreviado somente por seu encarceramento final em Roma (lClemente 5.7; Eusébio, História Eclesiástica ii.22.1,2). Al guns estudiosos modernos também apóiam essa reconstrução dos acontecimentos (W. M. Ramsay, St. Paul the Traveller and Roman Citizen, 1920, p. 360ss; R. St. J. Parry, The Pas toral Epistles, p. xvss; D. Guthrie, NT Intro- duction: The Pauline Epistles, p. 212). Como teoria, é tão plausível quanto a que afirma que a atividade de Paulo, se não sua vida, termina com o último capítulo de Atos. Esforços consideráveis têm sido feitos na tentativa de provar que os falsos ensinos re futados nas Epístolas Pastorais refletem o gnosticismo do século II. Por outro lado, muitos negam isso, ressaltando que o gnos ticismo deve ter tido a sua origem já no sé culo I, e que o que se condena aqui está muito mais próximo do gnosticismo incipiente do que a forma mais desenvolvida dessa he resia. Aliás, não é fácil discernir qualquer di ferença essencial entre os erros condenados, nessas cartas e uma mistura do gnosticismo refutado em Colossenses e do judaísmo com batido em Gálatas. A forma adotada é decla radamente diferente, a refutação é substituída pela denúncia, à qual são acrescentadas
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