Estudo dirigido de coerência
Por: Joao Cardeal • 20/10/2015 • Dissertação • 1.134 Palavras (5 Páginas) • 1.142 Visualizações
FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE – FAINOR
DISCENTE: JOÃO MARCOS CARDEAL PEREIRA
CURSO: DIREITO (NOTURNO A)
Estudo dirigido - coerência.
1 - Que competências o falante mobiliza para distinguir um texto coerente de um incoerente?
Um texto pode ser incoerente em ou para determinada situação se seu autor não consegue inferir um sentido ou uma ideia através da articulação de suas frases e parágrafos e por meio de recursos linguísticos (pontuação, vocabulário, etc.). A coerência textual é a relação lógica entre as ideias, pois essas devem se complementar, é o resultado da não contradição entre as partes do texto. A coerência de um texto inclui fatores como o conhecimento que o produtor e o receptor têm do assunto abordado no texto, conhecimento de mundo, o conhecimento que esses têm da língua que usam e intertextualidade. Pode-se concluir que texto coerente é aquele do qual é possível estabelecer sentido; é entendido como um princípio de interpretabilidade.
2-Leio o poema '' Pobre Alimária'' procure o significado das palavras desconhecidas e crie outro titulo para o poema.
Título reformulado: “Pobre Animal irracional”
Alimária – Animal irracional, bruto, pessoa estúpida e alentada.
Atravancados – Não consegue passar, algo que dificulta a passagem.
Motorneiro – O que dirige o bonde
Destravancaram – Mesmo que desobstruir, desimpedir
Lesto – Ágil nos movimentos
Boleia - Assento do cocheiro na carruagem; a parte fronteira superior desse veículo
3- Como se pode definir texto e discurso em sentido amplo?
sentido amplo pode-se entender por linguagem qualquer processo de comunicação: a mímica, usada pelos surdos-mudos e pelos estrangeiros que não sabem a língua de um país; o semáforo, sistema de sinais com que se dão avisos aos navios e aviões que se aproximam das costas ou dos aeroportos;p a transmissão de mensagens por meio de bandeiras ou espelhos ao sol, empregado por marujos, escoteiros,etc. Para a linguística, porém, só apresenta interesse aquele tipo de linguagem que se exterioriza pela palavra humana, fruto de uma atividade mental superior e criadora. “Há dois tipos de expressão linguística: a falada e a escrita.”
4- Qual a relação entre texto e discurso?
Pode-se dizer que texto e discurso são elementos que se completam e que participam ativamente da circunstância enunciativa.
5-Explique coesão e coerência conforme os níveis de análise estabelecidos por Beaugrande e Dressler.
O mau uso dos elementos lingüísticos de coesão pode provocar incoerências locais pela violação de sua especificidade de uso e função. Às vezes também ocorre um tipo de incoerência porque o não uso de elementos necessários calcula-la de forma mais direta causa uma estranhamento da seqüência pelo receptor. A separação entre coesão e coerência não é tão nítida, a coesão tem relação com a coerência na medida em que é um dos fatores que permite calcula-a e , embora do ponto de vista analítico seja interessante separa-las , distingui-las, cumpre não esquecer que são duas faces do mesmo fenômeno.
6- Qual a relação entre coerência e situação comunicativa?
A situação comunicativa orienta o sentido do discurso, tanto na sua produção como na sua interpretação. Por isso, muitas vezes, menos coeso e, aparentemente, menos claro pode funcionar melhor em determinadas situações do que outro de configuração mais completa. É importante notar que a situação comunicativa interfere na produção do texto, assim como este tem reflexos sobre toda a situação, já que o texto não é um simples reflexo do mundo real. O homem serve de mediador, com suas crenças e ideias, recriando a situação. O mesmo objeto é descrito por duas pessoas distintamente, pois elas o encaram de modo diverso.
A coerência Provém da forma como as relações lógico-semânticas do texto são expressas na superfície textual. Assim, a coesão de um texto é verificada mediante a análise de seus mecanismos lexicais e gramaticais de construção.
7- Do que depende a coerência?
A coerência resulta da configuração que assumem os conceitos e relações subjacentes à sua superfície textual. É considerado o fator fundamental da textualidade, porque é responsável pelo sentido do texto. Envolve não só aspectos lógicos e semânticos, mas também cognitivos, na medida em que depende do partilhar de conhecimentos entre os interlocutores. Um discurso é aceito como coerente quando apresenta uma configuração conceitual compatível com o conhecimento de mundo do recebedor. Essa. O texto não significa exclusivamente por si mesmo. Seu sentido é construído não só pelo produtor como também pelo recebedor, que precisa deter os conhecimentos necessários à sua interpretação. O produtor do discurso não ignora essa participação do interlocutor e conta com ela. É fácil verificar que grande parte dos conhecimentos necessários à compreensão dos textos não vem explícita, mas fica dependente da capacidade de pressuposição e inferência do recebedor.
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