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Ethos, Pathos e Logos

Por:   •  9/10/2020  •  Trabalho acadêmico  •  374 Palavras (2 Páginas)  •  249 Visualizações

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A Retórica na Grécia antiga.

A retórica chegou à Atenas com os sofistas Protágoras e Górgias. Eles apresentavam pela primeira vez a possibilidade de defender racionalmente diferentes âmbitos da mesma questão e, com isso, adequar o discurso do retórico conforme cada situação específica para, assim, obter a concordância da plateia. A retórica era essencial à prática da política na pólis.

Platão criticou os sofistas por suas armadilhas dialéticas, jogos mentais que não conduziam os estudantes necessariamente à verdade, além do fato deles cobrarem por suas aulas, o que, na concepção platônica, desmerecia sua filosofia. Por tudo isso, os sofistas, segundo essa tradição socrático-platônica, não assentavam a Retórica em um conhecimento autêntico.

Aristóteles proporcionou a primeira sistematização da retórica. Para Aristóteles Retórica é a outra face da Dialética, pois ambas se ocupam de questões ligadas ao conhecimento e não correspondem a nenhuma ciência específica. Isso porque todas as pessoas tentam, de algum modo, questionar ideias, debater, argumentar, se defender, acusar. Logo, todos, em maior ou menor grau, se valem da Retórica. De acordo com o autor, A Retórica é útil porque a verdade e a justiça são, por natureza, mais fortes que os seus contrários, e se os juízos não se fizerem como se convém, a verdade e a justiça serão necessariamente vencidas pelos seus contrários, e isso é digno de censura.

Ethos, Pathos e Logos.

De acordo com Aristóteles, As provas de persuasão fornecidas pelo discurso são de três espécies: umas residem no carácter moral do orador (ethos); outras, no modo com que se dispõe o ouvinte (pathos); e outras, no próprio discurso (logos).

Quando os ouvintes sabem que o orador é íntegro, probo (ou seja, que não é corrupto!), ouvem-no mais atentamente, pois ele merece crédito. Aristóteles chama isso de ethos (ἔθος). Nós, de ética. É o primeiro fundamento que convence o auditório. Em segundo lugar, o que proporciona veracidade ao discurso é a capacidade que o orador tem de conduzir emocionalmente a plateia conforme a intensidade de suas palavras. O filósofo chama isso de pathos (πάθος, isto é, tudo o que diz respeito à convulsão das emoções). São os sentimentos postos nas palavras ditas. E, em terceiro e último lugar, a lógica (λογική, o que é dotado de razão, capacidade argumentativa, intelectual) do que é dito.

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