FICHAMENTO DA INTRODUÇÃO E CAPÍTULO 1 DE LAMY
Por: Maria Antonia Schimaneski • 17/11/2017 • Resenha • 1.102 Palavras (5 Páginas) • 518 Visualizações
UEPG - CURSO DE DIREITO – TURMAS NA e NB
DISCIPLINA METODOLOGIA DA PESQUISA JURÍDICA – 2017
Profa. Dra. Elisabeth Mônica H. Becker Neiverth
ATIVIDADE PROGRAMADA 1 – FICHAMENTO DA INTRODUÇÃO E CAPÍTULO 1 DE LAMY (refletir para elaborar um problema de pesquisa e sua justificativa)
Entrega em 10.11.2017
ACADÊMICO(A): Álvaro Luiz da Cruz Machado RA: 17070862
( ) NA ( X ) NB
INTRODUÇÃO:
- “Para que serve a pesquisa?”
Lamy começa citando Betrand Russel em sua obra “On Education”: Temos, pois, antes de definirmos qual o tipo de educação que consideramos o melhor, de assentar o tipo de homem que queremos produzir. Após definir que é necessário saber o tipo de homem que se deseja produzir, para depois definir o tipo de educação, o autor faz uma introdução sobre as características, apontadas por Russel, essenciais para a formação dos homens de todos os tempos.
- “Pedagogia da Vitalidade”
Para Lamy, a pedagogia da Vitalidade é o prazer de sentir-se vivo, o interesse pelas coisas mundanas é o que faz a vida ser prazerosa. O autor critica o modo como os conhecimentos são passados aos alunos, de forma imposta, sem que haja despertamento do interesse do ouvinte na sala de aula. Ainda alega que há a necessidade de acordar o interlocutor do “sono que os interesses consumistas e da vaidade rotineiramente inoculam em nossas vidas”, e que a felicidade também é encontrável no conhecimento, nos novos aprendizados e não somente nas coisas fúteis que a vida em sociedade nos proporciona. Para ele, não há educação de verdade sem que haja o despertar do interesse do aluno pelo conhecimento, e é aí que entra a pesquisa como uma forma de resistência ao conhecimento imposto, visto que o pesquisador escolhe aquilo que mais lhe desperta curiosidade para estudar.
- “Pedagogia da Coragem”
Neste tópico o autor compara o educador com um dominador que impõe o conteúdo aos educandos, de forma com que os segundos sejam meras réplicas do nível de conhecimento e do pensamento do primeiro. Lamy alega que o homem moldado na educação da covardia não é capaz de lutar, não sente entusiasmo nem ideal, e por final acaba desprezando a si mesmo. No parágrafo seguinte o mesmo diz que apenas o homem corajoso não despreza a si próprio, tem convicções e ideias próprias, por cujas acaba se apaixonando e dando vida às mesmas. Lamy finaliza enaltecendo a pesquisa no sentido em que ela se destaca por fazer com que o pesquisador revele seus desejos e pensamentos, efetivando suas convicções pessoais em realidade.
- “Pedagogia da Sensibilidade”
Neste tópico o autor define a chamada sensibilidade adequada, cuja fará com que os homens afetados por problemas reagirão ao mesmo no sentido de resolvê-lo permanentemente, e não apenas de transferir para outrem, criando assim a solidariedade objetivada pela educação. Lamy define a pesquisa como a concretização da sensibilidade adequada, pois esta se volta sempre aos problemas sociais, e nunca somente ao “eu”.
- “Pedagogia da Inteligência”
O autor demonstra que o objetivo da educação é educar para a inteligência, ou seja, criar a aptidão para adquirir conhecimentos, mesmo que os conhecimentos adquiridos resultem em dúvida ou até mesmo à favor de uma opinião contrária a sua originalmente. Somente através da pesquisa, da busca pelo conhecimento por conta própria é que se torna possível a real democracia e o confronto de opiniões diferentes em prol da evolução das complexidades sociais e o respeito às novas soluções.
- “Pedagogia da Liberdade”
Lamy exalta nesse tópico a busca pelo real conhecimento, pela liberdade da pesquisa, pela analise de vários pontos de vistas diferentes. Segundo o autor, só é livre aquele que está desperto para o mundo e que busca o conhecimento pelo caminho mais árduo, não deixando-se levar por manuais modernos que expressam apenas um ponto de vista. Seguindo a mesma linha de raciocínio, o autor destaca a importância da fuga do senso comum para se atingir a liberdade. Liberdade no sentido do poder de autodeterminação, autoconsciência, manifestação da autonomia frente às imposições rasas que a sociedade nos impõe.
Capítulo 1:
- “Preparando-se para a pesquisa”:
O autor inicia o capítulo 1 falando sobre a importância da curiosidade e da vontade de conhecer o desconhecido, do prazer de resolver um enigma e chegar a alguma conclusão nova a partir de pensamentos próprios, além de exaltar também o fato de que o saber tudo não é agradável e, mesmo que não aparente num primeiro momento, acaba deixando as coisas muito menos interessantes.
Lamy define a pesquisa como uma complexa e prazerosa tarefa simples, simples pois tudo o que tens a fazer é reunir informações sobre um assunto. A complexidade é a respeito da sua forma de realização.
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