FILOSOFIA DO DIREITO “QUAL SEJA O PROBLEMA DA COMUNICAÇÃO, DO DISCURSO E DA FILOSOFIA”
Por: Marcio Barsanulfo • 25/8/2017 • Trabalho acadêmico • 1.041 Palavras (5 Páginas) • 319 Visualizações
PBL – 1. FILOSOFIA DO DIREITO
“QUAL SEJA O PROBLEMA DA COMUNICAÇÃO, DO DISCURSO E DA FILOSOFIA”
INTRODUÇÃO
Este PBL foi desenvolvido, em resposta às questões pré-elaboradas, dos trechos da obra Conceitos de Filosofia de Willis Santiago Guerra Filho; e do texto A Filosofia como Discurso Aporético, de Tércio Sampaio Ferraz Jr; contidas no livro Manual de Filosofia do Direito, de Rizzatto Nunes. Na busca de uma solução para a questão principal qual seja o problema da comunicação, do discurso e da filosofia.
DESENVOLVIMENTO
Depois de uma profunda leitura dos trechos da obra CONCEITOS DE FILOSOFIA, de Willis Santiago Guerra Filho, é possível afirmar que, filosofia é uma área do conhecimento que visa estudar a existência do ser humano e o saber, através da análise crítica e racional, dos principais temas, como a existência e a mente humana, a verdade, o saber, valores morais, linguagem etc. Sendo que seu objetivo é questionar, levantar perguntas, o porquê das cosias, na busca de respostas diversas, sobre temas diversos e atuais.
Uma outra característica como objeto de estudos da filosofia são as questões postas, na busca de resolução, assumindo assim, um caráter aporético, sendo as aporias questões que tem em si mesmas como objeto, donde não se pode realmente solucioná-las, ou seja, são diálogos, debates com assuntos inclinados para as dúvidas, onde alguns giram em torno de problemas, tendo como única saída se decidir entre uma solução ou outra em determinado momento, encerrando assim, o questionamento ad infinitum (sem fim ou sem limite).
Seguindo a linha de estudos, conforme trechos do texto de Tercio Sampaio Ferraz Jr. A FILOSOFIA COMO DISCURSO APORÉTICO, é preciso analisar algumas definições sobre os pontos mais importantes, para uma melhor compreensão, dentro da estrutura do referido tema; começando pela pragmática – que é o ponto de convergência entre o uso linguístico e o uso comunicativo, comprovando a intima relação entre a linguagem e a situação comunicativa em que ela está sendo empregada. Para ela, o verdadeiro sentido está na qualidade, no efeito prático que os atos de fala podem gerar, valorando somente a comunicação e o efeito da linguagem entre os usuários, ao concentrar-se nos processos de inferência pelos quais compreendemos aquilo que é dito.
Pragmática trata da parte linguística que analisa o uso concreto da linguagem pelos falantes (oradores) da língua em seus variados contextos, ou seja, ocupa-se da observação dos atos de fala e suas implicações tanto culturais quanto sociais.
O discurso é a construção linguística, sendo que sua eficácia nada mais é que, transmitir uma mensagem e alcançar um objetivo premeditado, havendo como regra a ligação entre seus elementos através da interpretação e interpelação do indivíduo alvo. Seus elementos se dão através da relação básica para a existência da comunicação verbal; são eles: a emissão (orador), recepção (ouvinte) e compreensão (objeto da discussão, aquilo que é falado).
Num determinado momento do respectivo texto o autor afirma que “quem fala deve provar o que diz”. Nesse sentido há que se concordar com o autor, pois toda fala, todo discurso, é sempre uma discussão envolvendo duas ou mais pessoas, sendo que quem fala, deve provar o que diz. Pois no momento em que o mesmo for questionado, deve ele ter a capacidade de defender seus argumentos com fundamentações complexas, delimitando assim, a possibilidade de dúvidas por parte do ouvinte, fazendo-o a aceitar aquilo que foi dito como verdade, tanto no sentido quantitativo como qualitativo.
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