O Problema fundamental da filosofia
Por: Hitman18 • 13/5/2018 • Resenha • 1.118 Palavras (5 Páginas) • 366 Visualizações
Universidade Federal da Bahia [pic 1]
Data:16/04/2018
Discente: Bruno Bonfim de Lima Anunciação
Referência bibliográfica: TRIVIÑUS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: A Pesquisa Qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas S.A., f. 174, 1987.
Palavras chave: Filosofia, disciplina, intelectual, ecleticismo, educação.
Resumo:
1.Necessidade de disciplina:
A falta de disciplina no pensamento científico é um dos principais problemas de quem atua na área da educação. Tal problema é comumente associado a categoria de Terceiro Mundo. O que fica claro é certa displicência em certos pós-graduandos e até doutorandos nos quesitos pesquisa e docência. A indisciplina que Triviñus cita no texto é referente à falta de coerência entre o pensamento teórico e a prática social dos docentes e dicentes.
Por que há forte indisciplina intelectual na área da educação? O autor acredita fielmente que a nossa formação acadêmica sofreu um processo unilateral de informação cultural, ocultando de todos nós uma ampla guia de ideias. Tal dependência cultural, turva a nossa visão, nos acomoda e nos torna conservadores. A filosofia se tornou nada mais que um mero instrumento do status quo, sendo possível descartar a filosofia do currículo estudantil e da formação profissional.
A indisciplina intelectual afeta nossa capacidade de distinguir a verdadeira natureza dos problemas. Tal pecado torna problemas essenciais em problemas secundários e vice-versa. Ser disciplinado intelectualmente permite que estejamos conscientes com relação aos problemas que enfrentamos.
2.O problema fundamental da filosofia:
A filosofia consiste em ser uma explicação para a natureza e para a sociedade, sendo ela passível de substituição/evolução a qualquer momento. Filosofia entra em conflito com a ciência da mesma forma que a complementa. O autor crê na possibilidade em que o ser humano é capaz de poder conhecer a verdade assim como a teoria central da filosofia afirma. Triviñus acredita na existência dos fenômenos ideais ou espirituais aqueles que se produzem internamente como pensamentos, ideias, sentimentos, etc.
O autor acredita no preconceito com relação a formação profissional dos educadores e o argumento usado por ele é do fato de a filosofia ter sido menosprezada com relação a grade curricular do educador em formação. Para Triviñus, a disciplina intelectual não só se manifesta através do ecleticismo, mas também como uma forma de exposição metafísica das ideias.
3.Idealismo Filosófico:
De acordo com o Idealismo Filosófico, é reconhecido como aspecto primário o espiritual e como aspecto secundário a matéria. O Idealismo Subjetivo dispõe da crença na única realidade que é a consciência do sujeito. Triviñus cita outros autores como por exemplo, Berkeley, aquele que é considerado pelo citador o melhor representante do Idealismo Subjetivo. Além de Berkeley, é citado Engels, que acredita que Berkeley formulou uma teoria incompleta. Para Engels há duas respostas para o questionamento ´´qual o princípio primário, a matéria ou o espírito?``. Uma resposta atende ao campo do idealismo e outra atende ao campo do materialismo.
4.Materialismo Filosófico:
Para Triviñus, o Materialismo Filosófico apoia-se nas conclusões da ciência para explicar o mundo, o homem e a vida. O materialismo tem suas raízes cravadas nos povos antigos do Oriente, chineses, egípcios, babilônios e outros lutaram para proteger a definição de um mundo materialista. Essa definição acabou se perdendo durante a Idade Média. A Renascença e os grandes avanços em várias áreas da ciência e da astronomia trouxe o materialismo à tona.
De acordo com o pensamento científico há quatro tipos de materialismo. Para o Materialismo Ingênuo, a percepção se une ao objeto que se percebe, ou seja, ser e pensamento são uma mesma coisa. Já o Materialismo Espontâneo é um pouco mais completo que o ingênuo; a presença da matéria é reconhecida implicitamente ou explicitamente. O Materialismo Mecanicista afirma que todos os fenômenos da natureza são mecânicos. Sendo o Materialismo Vulgar o princípio primeiro a matéria.
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