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FORMAÇÃO DE PROFESSORES- PENSAR E FAZER

Por:   •  11/4/2019  •  Dissertação  •  1.829 Palavras (8 Páginas)  •  245 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

NOME DO ALUNO: GIOVANNA LIMA LOBATO

TURMA: 6111

PROFESSOR: FRANK  ALMEIDA

RESUMO DO LIVRO: FORMAÇÃO DE PROFESSORES- PENSAR E FAZER

TRABALHADORES SEM TRABALHO E SEUS PROFESSORES: UM DESAFIO PARA A FORMAÇÃO DOCENTE.

O Livro retrata a atual situação da educação no Brasil que sofre influencia capitalista na relação escola e trabalho. Tendo como possibilidade de superação destes complexos, a concretização de projetos emancipatórios, que avancem articulando a esfera da produção material com o campo de elaboração simbólica, dentre e fora da escola.

Se a liberdade não se ensina pela sua ausência, a especificidade do trabalho escolar não se aprende sem a elaboração do que acontece na escola. A pesquisa se torna, assim, um eixo essencial na formação de professores.

Não duvidamos da importância intransferível de estudar estas conexões, em linhas avançadas do saber escolar e do fazer da fabrica. Por outo lado chama-nos a atenção o crescimento do setor terciário e sua diversidade com novas prestações de serviços. A urgência em articular o mundo do trabalho, com suas impregnações cientificas e tecnológicas, ao mundo da escola, com suas sedimentações de saberes sistematizados, torna-se absoluta, inadiável

Vivemos tempos novos, e os impasses que nos são lançados no atual momento histórico se acumulam a velhos problemas para os quais ainda não encontramos soluções. E a parti da ir que propomos nos mover sem a pretensão de respostas finais e elaboração acabadas, conduzindo por eixos de analise, tais como- avanços tecnológicos em suas relações de reciprocidade com o modo de produção capitalista, com as concepções e praticas do Estados, com os processos de ensino-aprendizagem informados por diferentes teorias do conhecimento

A escolas publicas noturnas pesquisadas tem em comum a condições precária de manutenção do seu prédio escolar, com graves deficiências de conservação, sobretudo nos banheiros, e o caráter de empréstimo, de cessão no seu funcionamento. O edifício, as dependências da escola, como a biblioteca, os laboratórios as próprias paredes onde eventualmente são fixados os trabalhos dos alunos, pertencem a escola regular diurna. Condições materiais de sua existência O professorado estar imerso em situação a do aluno.

A interdição de espaços em uma constante, extremamente fértil com sua rede de significados que vai sinalizando aos alunos e professores a sua desapropriação, o seu despossuimento da e na escola.

Outro ponto de confluência entre as escolas observadas, escrito no seu mobiliário, e a infantilização do jovem adulto que, por exemplo, oculpam cadeiras para crianças onde com dificuldade alojam seus corpos, reduzidos simbolicamente na travessia escolar.

Sabemos que os que frequentam as escolas pesquisadas carregam e exemplificam – cada qual com a sua maneira- uma realidade coletiva que os transcende:  marcas de classes,  marcas de sexo, marcas de raça, marcas de idade, marcas de cultura.

A construções de currículos dos cursos que preparem professores para os dois primeiros graus do ensino precisa incluir a discussão de como esses  currículos podem melhor contribuir para o rompimento com a visão etnocêntrica que somente concebe como cultura as formas culturais dominantes. Como desenvolver a compreensão e a aceitação de outras formas de cultura, bem como a rejeição dicotomizaçoes ainda presente no imaginário de nosso professor de primeiro e segundo gruas, tais como: cultura rica versus culturas pobres; cultura complexa versus cultura simples; saber teórico versus saber práticos etc.

A consciência da pluralidade cultural e o confronto constante do pensamento com os variados universos que se renovam ao longo da historia podem ajudas o futuro professor a superar preconceitos, a acreditar na capacidade de aprender do aluno e a considerar com mais seriedade as condições de vidas, crenças, esperanças, anseios, experiências e lutas das camadas subalternas.

UNIVERSIDADE E ESTAGIO CURRICULAR: subsídios para discussão

 Entre as instituições de ensino superior, deve-se distinguir a universidade como centro de produção de conhecimento novo, de ciência, tecnologia e cultura, cuja  disseminação deve ser feita através de atividades de ensino e de extensão. Se a universidade e parte de uma realidade concreta, suas funções devem ser pensadas e trabalhadas levando-se em conta as exigências da sociedade,  nascidas  de suas próprias transformações em um mundo em constantes mutações e crises.

Se aceitarmos que a finalidade primeiras da universidade e de suas unidades acadêmicas e a produção do conhecimento e de tecnologia, não poderemos ignorar, também , que pela importância da ciência e da tecnologia modernas, sobretudo num  país como o nosso, que deve buscar na universidade algumas bases para seu desenvolvimento, ela não pode descurar do seu objetivo de ministrar e produzir cultura. Nesse particular, nos mostra trigueiro mendes: O ESCOPO DAS UNIVERSIDADES  E PROMOVER CULTURA BRASILEIRA. Só assim, diz ele, poderemos a uma concepção mais complexa de universidade: Uma instituição de ensino e pesquisa, destinada a promover, em alto nível, a ciência, a cultura e a tecnologia, a serviço do homem e do meio.

A universidade deve ser pensada não como uma instituição onde indivíduos se iniciam em  certos conhecimentos constituídos ou preestabelecidos, mas onde são possibilitadas condições para que esses indivíduos consigam uma formação que corresponda a seus interesses, as suas aspirações e também a imagem que eles tem de buscar da vida social e de seu papel na sociedade. Essa formação na universidade deve se processar tanto pela prestação do ensino, pela comunicação das bases necessárias as suas futuras atividades profissionais, num processo de transmissão do essencial do patrimônio cultural e cientifico da humanidade acumulado ao longo de suas historia e que seja relevante para a cultura básica dos cidadãos e para a sua eventual especialização. Nesse processo é fundamental a transmissão do espirito de pesquisa, as interrogações de quem busca ideias novas.

Muitos se fala sobre crise na universidade. Distintas interpretações tem sido feitas. E uma ingenuidade pensar que a crise se restringe a academia ou se circunscreve apenas aos limites da questão social. Mais do que isso, temos presente os seguintes: a crise da universidade se relaciona com o colapso de instituição existente na sociedade civil, que já não satisfazem e não atendem aos interesses da velha ordem e, aos mesmo tempo, ainda não assumiram feições que satisfazem as necessidades emergentes da sociedade Brasileira. Por isso, evocando Guimarães Rosa, diremos: O de repente aprender deverar se constituir em um movimento de coragem neste país, e na universidade, fazendo juntos alguma coisa.

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