Formas de Pensar História
Por: Sales6031 • 8/1/2017 • Artigo • 1.712 Palavras (7 Páginas) • 300 Visualizações
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
ASSUNTO: TEORIA MÉTODO HISTORIOGRAFIA
PROF: MÁRIO GRYNSZPAN
CÓDIGO: GHT 00385 – N1
FORMAS DE PENSAR HISTÓRIA
NITERÓI, 2014
[pic 1]
FORMAS DE PENSAR HISTÓRIA
ALUNOS: VALMIR SILVA DOS SANTOS
FRANCISCO CARLOS SILVA SALES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1.1 A importância de Braudel para a Historiografia
1.2 A crise do Estruturalismo
1.3 A História das Mentalidades na perspectiva Francesa
1.4 A influencia da Micro História
1.5 O Lawrence e as três afirmações Cientifica
Considerações Finais
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
INTRODUÇÃO
O texto trata brevemente como a historiografia estruturalista, como o grande ícone da segunda fase da escola dos annales, começa a ceder espaço para outras formas de se pensar a história. O texto começa fazendo uma síntese do que é o estruturalismo histórico e como Braudel é importante nesse contexto. Logo em seguida o texto trabalha a crise desse modelo que é ao mesmo tempo uma crise da historiografia dos annales, pelo menos o modelo que havia predominado até os anos 70. Para isso foi escolhido vários textos debatido em sala de aula.
1.1 A importância de Braudel para a Historiografia
O texto começa com a importância que Braudel teve para a historiografia francesa. Ele marca um momento fundamental. Braudel era o grande representante do que se chama a segunda geração da historiografia dos annales. Marcando um momento em que passa prevalecer na pesquisa historiográfica, na pesquisa histórica francesa, um referencial que se pode chamar de estruturalismo. A idéia de que os historiadores passam a analisar e estudar as estruturas, e o peso que essas estruturas têm sobre as ações dos indivíduos, nas relações humanas.
O que acontece é que o estruturalismo se afirma naquele momento, na segunda metade da década de 50, ao longo dos anos 60 até o início da década de 70, como uma grande referência intelectual, sobretudo no pensamento francês, todo mundo é estruturalista na França, naquele momento. Todas as disciplinas eram estruturalista, a filosofia era estruturalista, a economia era estruturalista, a antropologia era estruturalista, a psicanálise era estruturalista e a história também vai ser estruturalista.
1.2 A crise do Estruturalismo
Ocorre que com a crise do estruturalismo e também, ao mesmo tempo, com a crise do modelo de historiografia dos annales, ou pelo menos no modelo que havia predominado até os anos 70. Esta historiografia vai perdendo espaço e seu monopólio no discurso historiográfico.
Falar de história, fazer história era quase que necessariamente seguir o padrão da historiografia dos annales. A partir de então começa a surgir outras possibilidades, outras perspectivas historiográficas que não necessariamente está vinculada à tradição dos annales. Então a história cultural de vertente norte-americano começa a ocupar espaço na historiografia, muito fortemente ancorada no debate antropológico.
Passam a existir novas formas de pensar a história, mas também outras formas de pensar a partir de outros referenciais historiográficos. Por isso esta crise da perspectiva estruturalista permite a abertura de outras possibilidades historiográficas.
1.3 A História das Mentalidades na perspectiva Francesa
Com isso a história das mentalidades, na perspectiva francesa era decorrente, era consequente dos níveis anteriores, mais básicos, como o econômico e o social. Então a ideia das mentalidades passou a ser discutidas no texto em que Darton, o Chartier, o Baudieu debatem o assunto. A crítica que o Darton faz, a crítica fundamental a historiografia francesa, e em particular a história das mentalidades, é a idéia percebida pelos historiadores franceses, de uma visão econômica e social, sem levar em consideração elementos antropológicos culturais, de vertente norte americana em consideração.
O que o Darton observa é que a história cultural procura mostra uma visão da cultura que não é determinada necessariamente pela sociedade, pela economia, mas que coexistem com essas dimensões. Não são necessariamente separadas, nem a cultura existe separadamente da sociedade e das relações econômicas; e nem a economia e a sociedade existe separadamente da cultura.
A história cultural vai se destacar principalmente, se afirmar, a partir da historiografia norte-americana. Depois os franceses vão trabalhar mais sistematicamente a história cultural.
A ideia de cultura passa a ser uma chave fundamental para essa reestruturação da historiografia, que vai está presente também dialogando com outras modalidades de pesquisa histórica, que vão se afirmando, como a micro história.
1.4 A influencia da Micro História
A micro história vai ser fortemente marcada, influenciada pela dimensão antropológica, pela a ideia de cultura. O texto de Giovanni Levi esclarece muito bem esse assunto, descrevendo detalhadamente outra forma de interpretação historiográfica.
Os primeiros micros historiadores não desprezavam a idéia de estrutura. Como se pôde ver ao se reduzir a escala de análise, para se ter uma noção de estruturas mais complexas, que seja menos monolítica. O que se admitia eram graus de heteronomias, de diversidades, que tenham como base pensar a história.
Então o que a micro história vai fazer. Ela vai reduzir a escala de análise, para tentar dar conta dessas diferenças. Quanto mais macro é o olhar, menos se é capaz de perceber as sutilezas, que só são perceptíveis, que só são verificáveis na medida que se reduz a essa escala. Então mesmo a micro história vai estar ancorada no questionamento, na noção tradicional de estrutura, e para isso vai incorporar o debate antropológico muito fortemente.
1.5 O Lawrence e as três afirmações Cientifica
Outra ponto importante a ser comentado nessa crise do estruturalismo é o trabalho Lawrence Stone. Ele vai falar da falência desse modelo, um pouco das inconsistências das dificuldades que foram sendo levadas pela aplicação desse modelo. Com esse modelo apresenta determinados problemas de inconsistência.
...