TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Falacias e Paradoxos

Por:   •  24/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.979 Palavras (8 Páginas)  •  2.740 Visualizações

Página 1 de 8

QUESTÃO 1

⦁ Qual a diferença entre a falácia do não consequente e a falácia enumeração incompleta?

⦁ Qual a diferença entre a falácia do apelo à ignorância e do apelo à força?

⦁ De um exemplo de falácia de falso dilema relacionada à política.

QUESTÃO 2

SOBRE O PARADOXO

“Estamos perante um paradoxo quando um argumento aparentemente sólido conduz a uma afirmação aparentemente falsa ou contraditória. Porque a afirmação é falsa ou contraditória, somos levados a recusá-la; mas, por outro lado, não é fácil ver como se pode fazê-lo, dado que há um argumento aparentemente sólido a seu favor. Por exemplo, a afirmação "Esta afirmação é falsa" é paradoxal porque se for verdadeira, é falsa, e se for falsa, é verdadeira. Mas isto colide com a ideia de que não pode haver frases declarativas com valor assertivo que não sejam verdadeiras nem falsas. Nem sempre é fácil ver que argumento é colocado em causa por um paradoxo. Resolve-se um paradoxo mostrando que o argumento em que se baseia não é sólido: porque é inválido ou porque depende de premissas falsas. Muitas vezes, a descoberta das premissas falsas envolvidas num paradoxo está na origem de descobertas fundamentais na área teórica em causa. Mais raramente, resolve-se um paradoxo afirmando que a conclusão que parecia falsa ou contraditória não o é. Não se deve confundir paradoxo com FALÁCIA”. Dicionário de Filosofia na Rede. Disponível em: (http://www.defnarede.com/p.html) Acessado em 15/03/2014.

O Barco de Teseu

Durante anos de manutenção, o barco de Teseu tem suas madeiras substituídas, uma a uma. Chamemos a esse barco, A. Com as madeiras retiradas, que foram guardadas, outro barco – B – é construído. Ao final desse processo, qual dos barcos (A ou B) é o original de Teseu?(Maria. O. da Cunha)

Imagine que você tenha um barco inteiro de madeira. Aí você vai lá e troca uma de suas tábuas por uma de alumínio. O barco é o mesmo, só que agora tem um pedaço de alumínio. Mas vamos supor que você tenha gostado da ideia e vá substituindo toda a madeira por alumínio, parte por parte. Ao final dessa reforma você terá um barco de alumínio e não mais um de madeira. Você terá outro barco. Mas quando foi que o barco de madeira deixou de ser de madeira e virou o barco de alumínio? Na última peça substituída? Na primeira? Imediatamente depois da metade? Agora imagine que alguém estava passando e viu todas aquelas peças de madeira que você jogou fora e resolveu construir um barco de madeira com elas. Qual é o barco de verdade? São 2? Disponível em: (http://www.updateordie.com/2014/02/04/...) Acessado em 20/03/2014.

SOBRE O TEXTO ACIMA PODE SE AFIRMAR CORRETAMENTE QUE:

A ( ) Trata-se de um paradoxo metafisico (do ser das coisas), pois não se pode decidir se algo é ou não é o mesmo.

B( ) É um argumento válido (silogismo) que prova que uma coisa sempre vai ser a mesma, não importa o que lhe aconteça.

C ( ) É um sofisma, pois quer produzir a ilusão ou o engano de que uma coisa nunca muda, mesmo quando todas as suas partes mudarem.

D( ) As alternativas B e C são corretas

E( ) Nenhuma alternativa é correta.

QUESTÃO 3

O barbeiro

[“Suponha-se que exista uma cidade com apenas um barbeiro, do sexo masculino. Nesta cidade, todos os homens se mantém bem barbeados e eles fazem isso apenas de duas maneiras:

Barbeando-se.

Frequentando o barbeiro.

Outra maneira de definir isso é: O barbeiro é um homem da cidade que faz a barba de todos aqueles, e somente dos homens da cidade que não barbeiam a si mesmos. Tudo isso parece perfeitamente lógico, até que se coloca a questão (...):

Quem barbeia o barbeiro?”

Esta questão leva a um impasse porque, de acordo com a afirmação acima, ele pode ser barbeado por:

Ele mesmo, ou

O barbeiro (que passa a ser ele mesmo)

No entanto, nenhuma destas possibilidades são válidas, porque:

Se o barbeiro barbear-se a si mesmo, então o barbeiro (ele mesmo) não deve barbear a si mesmo.

Se o barbeiro não se barbeia a si mesmo, então ele (o barbeiro) deve barbear a si mesmo.

(Disp em: http://pt.wikipedia.org/wiki... Acessado em 15/03/2014) ]

[Um barbeiro de uma pequena aldeia tinha, na sua barbearia um panfleto que dizia o seguinte: ” Eu barbeio todos os homens da aldeia que não se barbeiam a si próprios”.Este problema é logicamente insolúvel: se o barbeiro se barbear, então ele não barbeia a si próprio, um absurdo. Se ele não se barbear, então ele se barbeia, outro absurdo. Disponível em: http://desafiesuamente.wordpress.com/2007/12/14/.. Acessado em 15/03/2014]

[Há em Sevilha um barbeiro que reúne as duas condições seguintes:

1- Faz a barba a todas as pessoas de Sevilha que não fazem a barba a si próprias.

2- Só faz a barba a quem não faz a barba a si próprio.

A dificuldade surge quando tentamos saber se o desventurado barbeiro faz a barba a si próprio ou não. Se fizer a barba a si próprio, não pode fazer a barba a si próprio, para não violar a condição 2; mas se não fizer a barba a si próprio, então tem de fazer a barba a si próprio, pois essa é a condição 1.

Disponível em: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/fregerussel

A SITUAÇÃO ACIMA DESCRITA CARACTERIZA UM:

A ( ) Sofisma

B ( ) Um raciocínio válido do tipo silogismo

C ( ) Um paradoxo

D ( ) Uma metáfora para expressar que o barbeiro não pode fazer tudo o que quer.

E ( ) Nenhuma alternativa é correta.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.3 Kb)   pdf (59.4 Kb)   docx (576.5 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com