Fazendo a Coisa Certa
Por: Ana Salomao • 25/5/2022 • Resenha • 377 Palavras (2 Páginas) • 163 Visualizações
: Fazendo a coisa certa. O livro começa com uma discussão e reflexão
sobre graves questões de moral e lei, após o furacão Charley varrer o estado da
Flórida até o Oceano Atlântico. A tempestade provocou o abuso de preços por parte
dos vendedores e dos prestadores de serviços que se aproveitaram da situação de
demanda causada pelo desastre natural. Fato que promove questionamentos sobre
justiça, lei, sociedade, bem-estar, liberdade e virtude, e motiva a discussão sobre a
homenagem da medalha Coração Púrpura a soldados feridos ou mortos durante
combate em defesa do País. Traz a discussão sobre se é certo ou errado no socorro
a bancos e instituições financeiras, se eles merecem o dinheiro do governo e a
consideração da justiça. Apresenta três abordagens da justiça: dar valor ao bem-estar,
respeitar a liberdade e cultivar virtude. Em seguida, mostra exemplos hipotéticos com
dilemas morais, de como agir em caso de bonde desgovernado: atropelar vários
operários, ou empurrar apenas um homem pesado sobre os trilhos? Traz ainda neste
capítulo, a história dos pastores de cabras afegãos com um grande dilema moral: os
soldados americanos deveriam matar os pastores afegãos, ou deixar eles seguirem
seu caminho? Os pastores, se vivos, alertariam os talibãs sobre a equipe? Ou outra
opção? Essas reflexões sobre dilemas morais do certo ou errado, justiça ou injustiça,
nos convidam a repensar nossas próprias visões sobre esses temas.
O princípio da máxima felicidade/O utilitarismo. O utilitarismo
propõe uma ciência de moralidade objetivando a felicidade da maioria, mas sem dar
o devido valor à dignidade humana. A história de quatro marinheiros, num bote, no
Oceano Atlântico, sem água e sem alimentos, onde um é morto para que outros
pudessem sobreviver até o resgate, faz refletir sobre o preceito utilitarista de que a
moral consiste apenas em pesar custos e benefícios. O utilitarismo de Jeremy
Bentham era valorizar a felicidade geral. Para ele, até os mendigos na rua reduziam
a felicidade do público. Esse princípio utilitarista apresentava a falha de não respeitar
os direitos individuais. No entanto, os utilitaristas repudiavam cristãos sendo jogados
aos leões no Coliseu para a diversão de muita gente. No entanto, a justificativa
utilitarista para tortura em interrogatórios de suspeitos de terrorismo seria válida?
Neste
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