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Fichamento Cpol

Por:   •  23/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  744 Palavras (3 Páginas)  •  708 Visualizações

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Nome: Mariana Mattos Magalhães

R.A. : 21551326

Turma: E

Texto: AVELAR, Lúcia. Participação política. Em AVELAR, L; CINTRA, A. (org.). Sistema Político Brasileiro: Uma introdução. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung; São Paulo: Fundação Unesp Ed., 2004, pp. 223-235.

        O envolvimento dos cidadãos com a atividade e a vida política, como o simples ato de conversar com amigos e familiares sobre acontecimentos políticos, votar ou até mesmo participar do governo são atividades que que exemplificam o termo “participação política”.

        A participação política é instrumento de legitimação e fortalecimento das instituições democráticas e de ampliação dos direitos de cidadania. A forma com que essa participação é feita variam conforme o contexto histórico, as tradições da cultura política de um país ou região, e também conforme a situação social dos que participam.

As formas de inserção política de membros das elites diferem daqueles provenientes da não elite, ou seja, é mais fácil para elite terem um início na carreira política ou até mesmo simplesmente participarem da vida política.

Sendo assim, variam também os canais de participação dos membros das entidades religiosas, militares, sindicais, além daqueles que participam nos movimentos sociais organizados rurais ou urbanos.

Neste texto, a autora Lúcia Avelar foca na emergência da participação política no Brasil e o modo com que as elites se envolvem com a política.

A participação política na Europa surgiu juntamente com o Estado de soberania popular por volta dos séculos XVIII e XIX durante as revoluções burguesa e industrial, rompendo lentamente com a posição social e política dos indivíduos. Iniciada com a queda da aristocracia e a ascensão da burguesia e, mais tarde, incorporou cidadãos da classe trabalhadora.

Nos Estados Unidos foi diferente, ocorreu quando foi instaurada em 1776 República. A soberania dos estados federados se encontrava no centro dos ideais republicanos. Os estados e a União definiram suas esferas de competência, unidos pela ideia de cidadania universal.

Já no Brasil, a participação ocorreu muito depois, no século XX quando os níveis de urbanização se tornaram altos, quando as organizações sindicais dos trabalhadores da nova industrialização brasileira alcançaram densidade política.

Mas afinal, o que é a participação política? De forma simples, é a ação de indivíduos e grupos com o objetivo de influenciar o processo político. De modo amplo, “a participação é a ação que se desenvolve em solidariedade com outros no âmbito do Estado ou de uma classe, com o objetivo de modificar ou conservar a estrutura de um sistema de interesses dominantes" (PIZZORNO, 1966).

Existem as três maiores vias da participação: o canal eleitoral que abrange todo tipo de participação eleitoral e partidária, os canais corporativos que são instâncias intermediárias de organização de categorias e associações de classe para defender seus interesses no âmbito fechado dos governos e do sistema estatal e por fim, o canal organizacional, que consiste em formas não-institucionalizadas de organização coletiva como os movimentos sociais.

Embora grande parte das ações coletivas ocorra fora das instituições políticas, como os movimentos sociais, diferentes formas de associativismo e de agregação de interesses de coletividades, os estudiosos da participação incorporam tais ações sob o rótulo da participação política.

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