ILEGALIDADE E DELINQUÊNCIA
Por: Smally Galvão Moreira • 15/3/2017 • Trabalho acadêmico • 678 Palavras (3 Páginas) • 218 Visualizações
ILEGALIDADE E DELINQUÊNCIA
- O poder
- Despersonificado
- Institucionalizado
- Ramificado
- Domínio e dominante
- Penas de sangue e penas de ouro
- A prisão
- Panóptico
- Ver sem ser visto
- Escolas, hospícios e hospitais
- Vigiar E punir
- O preço da segurança, é a eterna vigilância
- O espetáculo
- Suplicio
- Pena
- Prisão
- Disciplina
- Recuperação pelo medo
- O fracasso
- Reincidência
- Criminalidade
- Corrupção
- Violência
- Inutilidade social do preso
- Prisões invisíveis
- Melhor vigiar que punir
- Controle social, controle mental
- Qual é a cor das prisões?
- O que dinheiro e pêia não resolver...
- Onde existir um homem, haverá uma prisão
TODA FORMA DE PODER (Humberto Gessinger)
Eu presto atenção no que Ellis dizem
Mas Ellis não dizem nada
Fidel e pinochet tiram sarro de você
Que não faz nada
Começo a achar normal que algum bossal
Atire bombas na embaixada
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
Toda forma de poder
É uma forma de morrer por nada
Toda forma de conduta
Se transforma numa luta armada
A história se repete
Mas a força deixa a estória mal contada
Se tudo passa, talvez você passe por aqui
E me faça esquecer tudo que eu vi
O Fascismo é fascinante
Deixa a gente ignorante e fascinada
É tão fácil ir adiante
E esquecer que a coisa toda tá errada
Eu presto atenção no que Ellis dizem
Mas Ellis não dizem nada
QUERER SEM PODER
Queria conhecer alguém. Uma pessoa pra quem eu realmente importasse. Um amigo. Que me ligasse ao longo dia pra falar as mais tolas bobagens. Apenas pra me provar que estaria sempre ali, perto. Uma pessoa que fosse parecida comigo, que entendesse meus gostos, minhas vontades e até aceitasse elas. Vivo atrás dessa pessoa em muitas outras que apenas interpretam na minha frente. Interpretam ser pessoas que não são, desejam ser pessoas que não são. E machucam os outros. Outros, que como eu vivem numa solidão imensa. Uma solidão cheia de gente. Uma solidão cheia de “colegas”, colegas de copo, colegas de trabalho, colegas de faculdade.
Falando desse jeito dá pra pensar que sou a vítima. Não, eu não sou. Sou muitas vezes, o culpado. Culpado por não aceitar a vida como ela é. Como ela se apresenta pra mim. Culpado de querer tanto num mundo em que as pessoas se dão tão pouco. Sou difícil e cheio de defeitos, tenho uma mente e pensamentos que pra maioria das pessoas, ou é doença, ou é loucura de gente estranha. Queria que fosse possível encontrar uma pessoa parecida comigo, que tivesse os mesmos gostos, mas que não fosse assim apenas pra me agradar e conseguir as coisas de mim. Essa pessoa podia muito bem sentar perto de mim na aula, conversar amenidades e intensidades, fazendo assim meus dias menos difíceis. Da mesma maneira que eu faria os dela serem cheios de sorrisos.
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