Impugnação de Laudo Médico
Por: AntonioRochal • 24/11/2015 • Artigo • 1.030 Palavras (5 Páginas) • 235 Visualizações
Tema: Migrazioni internazionali
Titulo: Dall'Africa all'Europa - Piermaria Davoli
Quais são as forças profundas que estão atrás do crescente movimento de emigrantes da áfrica em direção a Europa, que produz mortais tragédias em toda região mediterrânea? São em estrema síntese, as forças profundas do desenvolvimento capitalista e do êxodo rural, que hoje mais do que nunca atinge também o continente africano.
Não é certo um fenômeno novo, porque sempre foi a constante do desenvolvimento e da extensão do modo de produção capitalista no mundo. Massas crescentes de população e potenciais de força-trabalho assalariada que deixam o campo e se dirigem as cidades, sempre marcaram a historia no desenvolvimento do capitalismo. Ainda que com formas diversas, mas com conteúdos análogos, estes fenômenos afetaram nos últimos 30-40 anos, e agora mais do que nunca estão afetando as novas potencias asiáticas em seu complexo (China, Índia, Indonésia, Indo-China). Antes disso havia já interessado a Europa, com as "migrações proletárias de massa" do século XIX e XX, que contribuíram também para o povoamento das Américas. Em todos os casos um componente, mais o menos importante, da disgregração camponesa não vinha absorvida pelas cidades ou pela industrialização local, e sim em direção aos grandes pólos, também geograficamente muito distantes, da economia mundial, que atraiam muito mais força-trabalho que essas regiões locais ao êxodo rural. ( exemplo migração Itália em direção a São Paulo)
URBANIZAÇAO AFRICANA
A população urbana africana chega hoje a 470 milhões ( dado de referimento: Brasil tem 85% da população em áreas urbanas, mais ou menos 170 milhões), cerca de 40 % dos um bilhões e 150 milhões de habitantes; cresceu de 200 milhões nos últimos 15 anos decorridos no inicio deste século, e a ONU prevê que aumentarão de 300 milhões nos próximos 15, com um incremento médio anual de 13 a 20 milhões. A taxa de crescimento anual de 3,5% é mais de um ponto superior em relação a aquela da população total (urbana mais rural). A taxa de fertilidade mudou drasticamente de 4,4 filhos por mulher para menos de um no inicio do século. Em 2030 a África no seu complexo poderia contar com 1,6 bilhões de homens: nas cidades, aproximadamente 800 milhões, poderia ter quase alcançado, e talvez duplicado, a marca dos 50 %. Um recente estudo da ONU define a taxa de urbanização africana como a "mais rápida do mundo".
No continente africano não existe uniformidade: é o resultado da historia passada e do atual desenvolvimento desigual. Podemos dividir a África em duas grandes regiões: a faixa africa-norte (do Marrocos ao Egito) e a faixa africa-sul, notoriamente mais desenvolvida (230 milhões de habitantes, com uns 58 % de urbanização); e a outra África, mais atrasada, ainda que com grande diferença entre os diversos países.
Esta ultima ( africa-subsahariana) é populada hoje por mais de 900 milhões dos quais 340 nas cidades( menos de 40 %); a fertilidade (4,8 filhos por mulher) é de duas unidades superiores a aquela da faixa africa-norte. Os ritmos de urbanização são muito elevados: a cada dois anos a cota urbana aumenta de um ponto, e a população nas cidades cresce do inicio do século a taxas anuais superiores a 4%, previstos quase constantes ate 2030. Assim os 340 milhões de urbanos hoje, já duplicados no inicio do século, duplicarão ainda nos próximos 15 anos, superando os 600, ainda não alcançando a taxa de um a cada dois.
Nessa região da áfrica as cidades de 300 mil até um milhão de habitante, praticamente não existiam em 1950; eram 60 cidades no ano 2000, hoje são duplicadas em 112 e está previsto que em 2030 cheguem a 190. As cidades que possuem ate um milhão de habitante, que hoje chegam a 1/4 daquela urbana total, chegarão a quase 1/3. Alargara-se, portanto o tecido de "medias-cidades", como destaca também a ONU na sua edição de 2014 "world urbanization prospects": "as aglomerações
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