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Jessé de Souza - Elite do atraso da escravidão a lava jato

Por:   •  12/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  648 Palavras (3 Páginas)  •  300 Visualizações

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  1. Somos um povo vira-latas? 

Sim. Porque somos povo que tem complexo de inferioridade em relação aos outros países e menospreza sua própria imagem. Sem falar na maneira que os brasileiros se opõem ao espirito europeu e americano idealizado como se não houvesse personalismo e relações pessoais fundando topo tipo de privilegio também nessas regiões. Existe uma grande necessidade do povo brasileiro se afirmar como descendentes de outras nacionalidades, como por exemplo ‘’ sou brasileiro, mas descendente de italianos’’, mostrando o quanto a identidade do povo brasileiro é corrompida.


2) Por que o autor afirma que a escravidão é a nossa origem? 

O autor afirma isso porque nossa forma de família, da economia, politica e justiça são baseadas na escravidão, ainda que as vezes sem o nosso conhecimento por não  compreender o conceito a fundo. De maneira natural isso faz parte de todos os âmbitos da nossa vida em sociedade, inclusive a forma como o negro é marginalizado. A necessidade de uma distinção, de humilhar, de parte  da sociedade precisar se sentir superior. O ódio pelo pobre repercute de forma assustadora no Brasil, vemos matança dos pobres, chacinas, verdadeiros absurdos e o pior é que vemos uma parte expressiva da classe média aplaudindo. Nos mostrando um ódio típico dos regimes escravocratas.


3) Nas relações entre as classes sociais no Brasil, como se define a classe média e qual a sua relação com a elite do atraso? 


4) Como o autor define a elite do atraso e qual a concepção dessa elite sobre o Brasil? 

O autor afirma que a elite do atraso, começa a tomar forma a partir da escravidão, vivemos em uma sociedade de elite imediatista, saqueadora, abusiva e tão  rapineira  quanto  a elite de uma sociedade escravocrata, onde o plano dessa parcela da sociedade é saquear ao máximo   a riqueza das outras classes. É classificado como a elite do saque e como a Elite do atraso, por não pensar em longo prazo, e nem  na sociedade como um todo, na verdade, a preocupação da elite do atraso, é o seu próprio bem estar. Portanto, estamos vivendo de fato de baixo dos domínios de uma elite do atraso, pois os planos para a nação não são colocados em praticas pensando em um bem comum e nem no futuro.

5) O que o autor caracteriza como “moralismo patrimonialista”. 

       O patrimonialismo defende que o Estado no Brasil é um alongamento           institucionalizado do homem cordial e tão vira-lata quanto ele. Abriga elites que roubam o povo e privatizam o bem público. O conceito de patrimonialismo serve, precisamente, para encobrir os interesses organizados em O Mercado, que funcionam para se apropriar da riqueza social, já que a noção de privado é absurdamente pessoalizada, permitindo todo tipo de manipulação. A real função da noção de patrimonialismo é fazer o povo de tolo e manter a dominação mais tosca e abusiva de um mercado desregulado completamente invisível


6) O autor se refere à corrupção real e a corrupção dos tolos. O que ele quer dizer com isso?

A corrupção real é a ideia de um Estado e da politica corrupta servindo para que se repassem empresas estatais e riquezas naturais a preço vil para nacionais e estrangeiros que se apropriem privadamente da riqueza que deveria ser de todos. Em troca são apresentados resultados de recuperação de recursos ridículos de tão pequenos. Uma corrupção legitimada e tornada invisível por uma leitura distorcida e superficial de como a sociedade e seus mecanismos de poder funcionam.  Já a corrupção dos tolos, é a corrupção manipulada pela mídia, que concentra toda idéia de corrupção para a política e políticos  e nunca para o  mercado, fazendo com que a verdadeira corrupção saia impune aos olhos do povo brasileiro.

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