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Julgamento de quatro acusados, exploradores de cavernas que mataram e destruíram seu assistente

Tese: Julgamento de quatro acusados, exploradores de cavernas que mataram e destruíram seu assistente. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/3/2014  •  Tese  •  387 Palavras (2 Páginas)  •  401 Visualizações

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Obra: FULLER, Lon L.. O Caso dos Exploradores de Cavernas. São Paulo, Editora Leud, 2008.

Tema: O julgamento de quatro réus, exploradores de cavernas, que mataram e consumiram seu companheiro.

Análise: No início de maio do ano de 4299, Whetmore e mais quatro membros da Sociedade Espeleológica entram no interior de uma caverna de pedras calcárias, com o intuito de explora-la, mas ocorre um deslizamento de terra que de tal maneira, bloqueia a única saída da caverna. Com o não retorno dos membros, o secretário da Sociedade Espeleológica é avisado e o mesmo envia o resgate para o local.

O resgate foi extremamente difícil, devido aos novos desmoronamentos que aconteceu na entrada da caverna e em uma dessas fatalidades, dez operários foram mortos. Visto que os exploradores não carregavam comida suficiente, que não havia animais ou vegetais dentro da caverna e que ainda demoraria dez dias para resgata-los, os cincos decidiram então tirar a sorte para ver qual deles seria usado como nutriente para os demais. Infelizmente, Whetmore perdeu e foi morto por seus companheiros. No trigésimo O primeiro juiz, Foster, absorve os réus, baseando-se em argumentos jusnaturalistas. Ele diz que na situação em que os condenados se encontravam as leis existentes e a eles direcionadas como cidadãos não mais eram capazes de satisfazer a nova realidade. Sendo assim, no momento em que tiraram a vida de Whetemore, eles simplesmente não eram regidos pela lei que os condenou. Dessa forma, deveriam ser absorvidos.

Tatting, o segundo juiz a apreciar o caso, se julga incompetente para tal função, uma vez que se encontra profundamente envolvido emocionalmente, o que o torna incapaz de realizar juízo imparcial. Também usa o direito natural como argumento, entretanto considera as idéias do colega Foster demasiadamente abstratas.

O terceiro juiz, Keen, declara que é favorável à absolvição, entretanto apenas em sua opinião pessoal. Profissionalmente, ele condena os acusados, uma vez que considera como sua função de juiz aplicar a lei rigorosamente, sem interpretações ou interferência de opiniões pessoais. Diz que o papel do magistrado é seguir ao legislador no sentido da lei. Mostra certa repulsa às idéias dos colegas e deixa transparecer que a discussão envolve conflitos ideológicos ocorridos entre eles antes mesmo da ocorrência do caso em evidência.

Handy, o último a julgar, mostra que a questão pode ser bem mais simples se ouvissem a opinião pública. Para ele,

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