Libelo Ecologia da Alma
Por: EraldoRafael • 4/6/2015 • Dissertação • 281 Palavras (2 Páginas) • 267 Visualizações
Qual a linha argumentativa de Marx acerca do Estado liberal incorporando no Bonapartismo?
No final do século XVII e início do XIX a França estava passando por uma transição política, a queda da monarquia e o surgimento da burguesia como classe social.
A visão de Karl Marx no 18 Brumário é de que a Revolução de 1789 foi uma farsa, pois, os princípios defendidos: Igualdade, Fraternidade e Liberdade, não passaram de ilustração para atrair o apoio da classe oprimida. Porque o Liberalismo defendido por Bonaparte defende a relação de produção que resultaria na geração de riqueza, ou seja, na sociedade ainda continuaria a existir as relações de poder e submissão, divergindo, dessa forma, com as ideias trazidas pela filosofia política do liberalismo a qual está baseada nos princípios de igualdade e liberdade.
O Estado Liberal, forte, imperial e expansionista imposto por Napoleão Bonaparte dava a burguesia a supremacia de mercado, havendo uma alteração nas relações de produção, impulsionando, assim, o consumo em diversos países.
Esse Estado Liberal incorporado no Bonapartismo não beneficiava o povo, mas apenas a burguesia, pois, no momento em que prega a acumulação de riqueza, entende-se que há aqueles que detêm os meios de produção, o capital, e aqueles que possuem apenas sua força de trabalho, a classe explorada, submetida à servidão. E essa, a partir de então, passa a ser designada como classe proletária.
Em suma, Karl Marx no 18 de Brumário, deixa claro que o golpe ao qual Napoleão Bonaparte deu foi “tomar” para si, o que era de todos, o Estado. Não trazendo nenhum benefício para o povo, pelo contrário, agora eles tinham que vender sua força de trabalho para conseguir suprir suas necessidades básicas.
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